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NT 2024.0005649 Dieta Prregomin Neocate APLV - NATJUS TJMG
(2024-07-01) NATJUS TJMG
- a despeito de apresentar teste laboratoriais e genéticos negativos para intolerância a proteínas do leite de vaca, não se pode excluir a APLV já que não há exames complementares definitivos para o diagnóstico de alergia alimentar e estes resultados devem ser interpretados por médico especialista; - Não há necessidade do uso de formulas FAA, já que o paciente tolerou a FEH Pregomin pepti; - não se trata de solicitação de procedimento diverso, não contemplado pelo SUS, que requeira avaliação de indicação, imprescindibilidade, substituição ou não pelo NATJUS, mas necessidade de melhor gestão de fluxos, a luz do PCDT da ALPV, competência do gestor de saúde local no caso o Município de Boa Esperança.
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NT 2024.0005913 Dieta Nutren Jr Sindrome Aicardi, epilepsia - NATJUS TJMG
(2024-06-28) NATJUS TJMG
A terapia alimentar, nos casos de necessidades alimentares especiais, difere muito conforme o tipo de alteração fisiológica e metabólica de cada indivíduo, devendo ser orientada por nutricionista. Os sujeitos que mais demandam a TNE são, além dos desnutridos, os em risco nutricional e os portadores de patologias que resultam na impossibilidade de mastigação e deglutição, como no AVE, câncer de cabeça, pescoço ou esôfago, doenças neurológicas em estágios avançados. Nestes casos há indicação de TNE prolongada, sem necessidade de manutenção da internação hospitalar existindo estabilidade clínica. Neste caso a TNE domiciliar é a mais indicada e no Brasil, sendo uso de dietas/suplementos artesanais e/ou semi artesanais incentivado como primeira escolha, já que: - conforme Parecer do Conselho Regional de Nutrição do Paraná do ponto de vista de efeito nutricional se comparadas, a dieta industrializada e a artesanal, tem o mesmo efeito e podem ser usadas indistintamente, devendo, a artesanal, ser a primeira opção para o uso domiciliar; - apresentam o mesmo efeito nutricional da dieta industrializada, contêm proteínas, vitaminas, carboidratos, sais minerais; - tem maior concentração de compostos bioativos, probióticos, flavonóides, polifenóis e antioxidante e os compostos bioativos têm propriedades antioxidantes, moduladoras da resposta imunológica que diminuem o risco de mortalidade de doenças crônicas não transmissíveis - podem ter sua composição modificada ser hiperprotéicas e calóricas, isentas de glúten, lactose, sacarose e sucralose, conforme sua preparação; - apresentam como vantagem em relação as industrializadas, seu menor custo, manutenção do vínculo com a família, e maior sensação de estar alimentado; - se necessário, a dieta artesanal pode ter sua composição modificada/suplementada pelas necessidades do paciente, inclusive com componente industrializado, por tempo definido. Vale ressaltar que não existe evidências científicas que mostrem prejuízo na absorção de nutrientes provenientes de fórmula nutricional com alimentos na inexistência de disfunções absortivas no sistema digestório e de doenças que demandam necessidades especiais de nutrientes que não possam ser suprimidos com a dieta artesanal como neste caso.
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NT 2024.0005679 Estenose uretra Uretero e meatoplastia Gestão - NATJUS TJMG
(2024-07-01) NATJUS TJMG
A definição da técnica cirúrgica a ser utilizada deve levar em conta a etiologia, a localização, a severidade, o comprimento da estenose, os tratamentos prévios, as comorbidades, a presença de líquen escleroso e a preferência do paciente. Como regra geral, para realização de uretroplastia na estenose recorrente, os pacientes devem ser referenciados para centros capacitados. Os tratamentos cirúrgicos são geralmente necessários para a estenose obstrutiva da uretra e podem incluir meatotomia se necessário. Ao pensar no tratamento das estenoses de uretra, é obrigatório ter ciência que se trata da abordagem de uma cicatriz e, para tal, os melhores resultados são obtidos com a remoção completa deste tecido cicatricial, quando possível, e anastomose boca a boca entre os segmentos sadios. Na impossibilidade da remoção completa, pode-se lançar mão de técnicas com a utilização de retalhos e/ou enxertos para substituição de grandes segmentos uretrais, ureteroplastia autogena. O uso da cistostomia por um período mínimo de 30 dias pré operatório é uma prática que deve ser encorajada. A uretroplastia, ou a excisão do segmento estenótico da uretra e anastomose com tecidos sadios e saudáveis, é considerada a forma mais adequada e definitiva de tratamento das estenoses uretrais. Pode ser realizada com anastomoses primárias ou com enxertos/retalhos de tecidos, ureteroplastia autogena. Vários estudos comparando formas de tratamento das estenoses de uretra até 2 cm, com a uretroplastia convencional com anastomose termino-terminal, demonstram que o realinhamento após a ressecção do segmento estenótico apresenta o melhor resultado clínico, e menor taxa de recidiva no longo prazo, com índices de sucesso de 90 a 95%. Casos em que o comprimento da estenose é > 1,5 cm podem necessitar de enxerto, para reconstituir a uretra, anastomoses término terminal estendida com retalho de prepúcio. Nos casos onde foi necessário a colocação de enxertos de mucosa oral, estenose > 2,5 cm, tidos como mais graves e complexos de, o índice de sucesso num prazo de 3 anos é de 88%, com índices de recorrência de 15%. No SUS a uretroplastia está disponível, na Tabela SIGTAB, como procedimento de média complexidade, para realização em unidades especializadas. Desta forma, a responsabilidade de prover os fluxos para a realização da cirurgia, cabe ao gestor local, não existindo solicitação de procedimento diverso, não contemplado pelo SUS, que requeira avaliação de indicação, imprescindibilidade, substituição ou não pelo NATJUS, mas necessidade melhor articulação de fluxos, competência esta, dos gestores local e regional, no caso o município de Grão Mogol, que pertencente a macrorregião de Montes Claros.
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NT 2024.0005665 Hipertrofia mamária Mastoplastia - NATJUS TJMG
(2024-07-01) NATJUS TJMG
-a cirurgia de plástica reparadora de hipertrofia mamária, mamoplastia redutora, não consta no Rol de Procedimentos de cobertura obrigatório de Planos de Saúde regulamentados pela ANS; -não havia doença mamária que justificasse o tratamento proposto conforme os critérios da ANS (Us mamário e axilar sem alterações, anátomo patológico da peça sem alterações histológicas; -e não houve descrição de confirmação se quer problemas graves ou risco a saúde da paciente; Desta forma, de acordo com os documentos enviados, não há comprovação de doença que demande a realização da cirurgia de mamoplastia, a não ser o caracter estético, já que visa reduzir o volume da mama, sendo considerada a cirurgia plástica estética de cunho eletivo, mais realizada nas mamas femininas. A demais, não tem caracter de urgência ou indicação clínica exclusiva para proteção à saúde, inclusive não sendo tratamento de dorsalgia, pois segundo a literatura as evidências são fracas e insuficientes para recomendar esse procedimento como terapia da dorsalgia e neste caso não existia doença mamária capaz de causar dano/risco a saúde da paciente.
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NT 2024.0005635 e 5672 ( Repetidas) Fratura de tibia OHB - NATJUS TJMG
(2024-07-01) NATJUS TJMG
A OHB é um procedimento médico, que consiste na administração inalatória de oxigênio puro, ao paciente em uma câmara hiperbárica, em pressões superiores à pressão atmosférica padrão (2,5 a 2,8 atmosferas). No caso em tela é importante reconhecer que: - o tratamento pleiteado não está disponível no SUS; - o tratamento clássico da osteomielite é a melhoria da condição clínica do paciente associada a antibioticoterapia e cirurgia; - alguns estudos demonstram que a OHB pode ser usada como terapia adjuvante para o tratamento da osteomielite crônica avançada; - o uso da OHB deve ser conjunto (cirurgia + antibioticoterapia + OHB) com sessões diárias, cinco a sete dias por semana, num total de 30 a 40 sessões; - a OHB é considerada como terapia complementar da osteomielite, pois pode contribuir para promover controle da infeção, e indiretamente pode melhorar as condições tissulares da ferida, facilitando a ação do tratamento clássico e aprimoramento na cicatrização - A OHB não é isenta de riscos de complicações graves inclusive piora do caso e óbito. - A despeito de vários estudos indicarem que a OHB possa ser benéfica no abordagem dos implantes e feridas agudas, não há evidências suficientes que validem a recomendação de seu uso, já que a qualidade geral dos estudos existente é ruim sendo necessário a realização de outros ECRs de alta qualidade visando definir a real extensão do benefício da administração de OHB. - a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica não incluiu o tratamento adjuvante em caso de enxertia nas suas recomendações para inclusão no SUS do uso de OHB.