NT 2024.0005615 Órtese craniana - NATJUS TJMG
Carregando...
Data
2024-05-09
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
a criança possui diagnóstico de braquicefalia posicional
severa adquirida, e que apesar das tentativas de reposicionamento e
fisioterapia durante dois meses, não alcançou melhora. Não foram
apresentadas evidências (elementos técnicos de convicção), que evidenciem
a refratariedade relatada, ou seja, os índices de assimetria antes e depois das
manobras instituídas.
O tratamento de braquicefalia e plagiocefalia posicionais através do uso
de órtese craniana, não possui nenhuma relação com ato cirúrgico, tratando se de um procedimento corretivo clínico. O tratamento cirúrgico nas assimetrias
posicionais se restringe ao tratamento das consequências / deformidades
craniofaciais geradoras de défices funcionais, que possam persistir após o
tratamento conservador das assimetrias graves.
“A cirurgia será sempre o último recurso e, no que diz respeito à
plagiocefalia, salvo nos casos extraordinários, será limitado às plagiocefalias
craniostenóticas”.41
“Há poucas informações sobre a eficácia das órteses que não envolvam
conflito de interesses. Principalmente vem de empresas ou profissionais com
franquia do produto. Os avanços alcançados nos últimos tempos, que
permitem o acesso universal à informação, forneceram às empresas um púlpito
aberto para a promoção destes produtos sem tendo que necessariamente
passar pelo crivo das publicações científicas. A realidade é que não existem
estudos adequadamente desenhados que demonstrem maior eficácia das
órteses cranianos em relação ao posicionamento ativo e alongamento
muscular. Em Os poucos estudos comparativos publicados não mostram
diferenças significativas entre os três meses de tratamento”.41
Não há indicação de tratamento cirúrgico para a condição apresentada
pela criança, braquicefalia posicional “severa”, independentemente do uso ou
não da órtese craniana requerida.
No caso concreto, não foram identificados elementos técnicos objetivos
que permitam afirmar a necessidade / imprescindibilidade de uso específico da
órtese craniana externa requerida, como única possibilidade de tratamento
clínico conservador para a criança.
O tratamento de braquicefalia e plagiocefalia posicionais através do uso
de órtese craniana, não possui nenhuma relação com ato cirúrgico, tratando se de um procedimento corretivo clínico. O tratamento cirúrgico nas assimetrias
posicionais se restringe ao tratamento das consequências / deformidades
craniofaciais geradoras de défices funcionais, que possam persistir após o
tratamento conservador das assimetrias graves.
“A cirurgia será sempre o último recurso e, no que diz respeito à
plagiocefalia, salvo nos casos extraordinários, será limitado às plagiocefalias
craniostenóticas”.41
“Há poucas informações sobre a eficácia das órteses que não envolvam
conflito de interesses. Principalmente vem de empresas ou profissionais com
franquia do produto. Os avanços alcançados nos últimos tempos, que
permitem o acesso universal à informação, forneceram às empresas um púlpito
aberto para a promoção destes produtos sem tendo que necessariamente
passar pelo crivo das publicações científicas. A realidade é que não existem
estudos adequadamente desenhados que demonstrem maior eficácia das
órteses cranianos em relação ao posicionamento ativo e alongamento
muscular. Em Os poucos estudos comparativos publicados não mostram
diferenças significativas entre os três meses de tratamento”.41
Não há indicação de tratamento cirúrgico para a condição apresentada
pela criança, braquicefalia posicional “severa”, independentemente do uso ou
não da órtese craniana requerida.
No caso concreto, não foram identificados elementos técnicos objetivos
que permitam afirmar a necessidade / imprescindibilidade de uso específico da
órtese craniana externa requerida, como única possibilidade de tratamento
clínico conservador para a criança.