2024.0005450 Fistula perianal VAAFT - NATJUS TJMG

dc.contributor.authorNATJUS TJMG
dc.date.accessioned2024-05-06T13:18:33Z
dc.date.available2024-05-06T13:18:33Z
dc.date.issued2024-05-02
dc.description.abstractO VAAFT tem se mostrado como uma alternativa minimamente invasiva e que salva o esfíncter ao uso tradicional de seton. Desenvolvida por Meinero e Mori, a técnica compreende a fistuloscopia e a fulguração do trajeto fistuloso. A adoção da fistuloscopia juntamente com o fechamento da abertura interna por meio de sutura ou grampeamento permite um tratamento eficaz de fístulas anais complexas com preservação dos esfíncteres anais. O procedimento começa com a introdução de um endoscópio de alta definição no orifício externo da fistula anal, permitindo entender a extensão da fístula e sua complexidade. VAAFT pode ser considerado uma ferramenta diagnóstica eficaz e um método seguro para o tratamento de das fístulas complexas e altas, obtendo resultados satisfatórios e complicações aceitavelmente baixas. Quando introduzida apresentava índice de recorrência de de 26,5%, nas fistulas perianais complexas. Estudos mais recentes referem que a taxa média ponderada de recorrência da fístula é de 17,7%, 19,6% de insucesso do fechamento da fistula e taxa de 4,8% de complicações. Quando comparada ao seton, apresenta um tempo cirúrgico mais longo do que o tratamento com seton ou com a fistulotomia e não apresenta diferença significativa na recorrência da fístula do que a técnica tradicional de seton. Em relação a fistulotomia, apresenta maior tempo cirúrgico, um menor índice de recorrência, mas sem diferença significativa em relação a ocorrência de incontinência. Entretanto ainda está em fase de implementação e análise de longo prazo, não sendo uma técnica consagrada para o tratamento das fístulas perianais, não estando disponível no SUS ou no rol de procedimentos da ANS, que disponibilizam as opções cirúrgicas mais usadas fistulotomia/fistulectomia com ou sem seton. Tem como principais vantagens: realizada em regime ambulatorial; evita as morbidades dos procedimentos convencionais como feridas abertas na região perianal e distúrbios esfincterianos pós-operatórios; é procedimento menos invasivo; econômico pois requer menos exames pré-operatórios; oferece visualização da abertura interna; o instrumento é reutilizável após desinfecção de alto nível; oferece benefício econômico ao paciente por ser um procedimento ambulatorial, ter curto período de recuperação, com curto tempo à vida rotineira dos pacientes e ao trabalho. Entretanto, só deve ser realizada por profissionais experientes, em centros especializados, com equipamento adequado, o que gera um custo operacional alto, sem estudo que estudo de qualidade em uma coorte de fístulas exclusivamente de alta complexidade que analise sua real eficácia e grau de recomendação
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/handle/123456789/15184
dc.language.isopt
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