2023.0003673 TEA - NATJUS TJMG

dc.contributor.authorNATJUS TJMG
dc.date.accessioned2024-01-16T11:45:22Z
dc.date.available2024-01-16T11:45:22Z
dc.date.issued2023-12-29
dc.description.abstract✔ O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social e padrões repetiti vos e restritos de comportamento, interesses ou atividades. ✔ Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de acessar os serviços. ✔ As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estu do e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500. ✔ A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmen te desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de mudanças na definição de caso e aumento da consciência. ✔ Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperativi dade e epilepsia são comuns em crianças com TEA. ✔ A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neu rocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são responsá veis por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéti cos subjacentes. ✔ Trata-se de doença que patogênese não é completamente de finida e dessa forma o tratamento também não é bem definido ✔ Programas intensivos de comportamento podem melhorar os sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas não se deve esperar que levem a funções típicas ✔ Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de servi ços intensivos individuais por dois ou mais anos e começan do antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos. Para recomendar este grau de intervenção o diagnostico deve se guir os critérios do DSM, nem todos pacientes necessitam deste grau de intervenção e nem se beneficiam deste grau de interven ção ✔ O método ABA demonstra ser eficaz quando comparados com in tervenções de controle (por exemplo, educação especial), mas não está claro se o ABA é superior a outros métodos de terapia com portamental ✔ Existem poucos estudos comparando ABA com outros modelos de tratamento e esses estudos têm limitações metodológicas. Aqueles realizados comparando ABA com um modelo baseado no relacio namento de diferença de desenvolvimento individual (Floortime) e Tratamento e educação de crianças com deficiência física e comu nicação relacionada (TEACCH) não encontraram nenhuma diferen ça na eficácia ✔ Não foram observados efeitos significativos para medidas de sinto matologia do autismo, comportamento adaptativo, comunicação social ou comportamentos restritivos e repetitivos com utilização do método Denver ✔ Na literatura não existem dados que comprovem a eficiência/ superioridade das terapias pleiteadas em comparação com os tratamentos convencionais ✔ Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia e segurança do tratamento de neurodesenvolvimento para esse fim e, até lá, as evidências atuais não suportam seu uso rotineiro na prática.
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/handle/123456789/14569
dc.language.isopt
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