NT 2025.0007449 TDAH Lisdexanfetamina - NATJUS TJMG
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Data
2025-04-02
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Resumo
No Brasil a LDX foi aprovada pela ANVISA para o tratamento do
TDAH e deve ser usada como parte integrante de um programa total de
tratamento, que inclue outras medidas como educacionais, sociais e
psicológicas. Apresenta como eventos adversos mais comumente a
diminuição do apetite e insônia, sendo de gravidade leve a moderada.
Devido aos efeitos simpaticomiméticos podem ocorrer pequenas
elevações na pressão arterial e na frequência de pulso dos pacientes, o
que indica a necessidade de acompanhamento regular dos pacientes. Além
disso, LDX não deve ser utilizada em pacientes com sérios problemas
cardíacos. No SUS o PCDT para orientar o diagnóstico e tratamento do
TDAH não recomenda o uso de MPH e LXD, pois as evidências que
sustentam a eficácia e a segurança destes tratamentos para TDAH são
frágeis dada sua baixa/muito baixa qualidade, bem como o elevado
aporte de recursos financeiros apontados na análise de impacto
orçamentário, estando disponíveis outras drogas como antidepressivos
tricíclicos, especialmente a nortriptilina e a amitriptilina e antipsicóticos
como a risperidona.
Vale ressaltar que o relatório médico demonstra que não foram
tentadas as alternativas disponíveis no SUS, nas quais há outras drogas
que são eficazes nesta doença e que não foram usadas.