NT 2128 2021 - BEVACIZUMABE, REGORAFENIBE - Neoplasia malígna de reto - NATJUS TJMG
dc.contributor.author | NATJUS - TJMG | |
dc.date.accessioned | 2021-03-04T13:35:56Z | |
dc.date.available | 2021-03-04T13:35:56Z | |
dc.date.issued | 2021-02-26 | |
dc.description.abstract | trata-se de PAB, 50 anos, com diagnóstico de neoplasia maligna de reto alto, RAS mutado, metastático para fígado, peritônio e pulmão Tx NX M1. Atualmente em uso de Capecitabina. Por ser paciente jovem, ECOG 0, com doença de alto volume, sintomática é necessário, com urgência associar terapia anti-VEGF Bevacizumabe, 300mg EV a cada 14 dias por tempo indeterminado, até a progressão da doença ou toxicidade limitante, para aumento da resposta e ganho de sobrevida livre de progressão. O SUS disponibiliza tratamento cirúrgico, radio e quimioterápico no CCR. A quimioterapia baseia-se no uso de 5-fluorouracil e leucovorin infusional (5-FU), leucovorin e oxaliplatina (FOLFOX ou irinotecano – FOLFIRI). A DDT descreve como opções terapêuticas disponíveis para o CCR com recidivadas, lesões obstrutivas ou hemorrágicas, metástase pulmonar ou metástase hepática, a quimioterapia paliativa regional ou sistêmica. A quimioterapia paliativa está indicada para doentes CCR recidivado inoperável ou com doença no estágio IV ao diagnóstico, a critério médico podendo ser utilizados esquemas de quimioterapia sistêmica paliativa com 5-fluorouracil, capecitabina, irinotecano, oxaliplatina, raltitrexede, bevacizumabe e cetuximabe, em monoterapia ou em associação, por até três linhas de tratamento. A seleção do tratamento deve considerar as características fisiológicas e capacidade funcional individuais, perfil de toxicidade, preferências do doente e protocolos terapêuticos institucionais. A neoangiogênese é um importante processo de desenvolvimento tumoral e das metástases, especialmente mediado pela via de sinalização do VEGF. Terapias anti-VEGF têm sido exploradas há mais de uma década em pacientes com CCRm, sendo o bevacizumabe um dos principais medicamentos desenvolvidos e utilizados nesse cenário. Está aprovado pela ANVISA com essa indicação. É administrado por infusão intravenosa, a cada 2 ou 3 semanas, geralmente junto com a quimioterapia. Combinado com quimioterapia, pode aumentar a sobrevida de pacientes com doença avançada. No tratamento do CCRm tem seu impacto conhecido apenas na primeira e segunda linhas de tratamento, ligado alteração de SLP e não de cura. O presente caso de CCRm metastático para figado, peritônio e pulmão, RAS mutado, com doença de alto volume e sintomática tratase de condição dramática, na qual a expectativa de vida é de poucos meses (6-9meses), não existindo tratamento capaz de alterar de forma significativa a evolução da doença. Assim, não há evidência robusta quanto a urgência do tratamento e tão pouco do benefício do uso de bevacizumabe. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/11920 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Neoplasia malígna de reto | pt_BR |
dc.subject | BEVACIZUMABE, REGORAFENIBE | pt_BR |
dc.title | NT 2128 2021 - BEVACIZUMABE, REGORAFENIBE - Neoplasia malígna de reto - NATJUS TJMG | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |
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