NT 2024.0006651 Espondilite anquilosante, retocolite ulcerativa Adalimumabe - NATJUS TJMG
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Data
2024-10-29
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Resumo
O adalimumabe é um anticorpo monoclonal de IgG 1, modificador
da doença, usado no tratamento de doenças debilitantes crônicas
mediadas pelo TNF-alfa ou TNF-α. Conforme informações de ANVISA está
indicado para artrite reumatóide, espondilite anquilosante, psoríase, artrite
psoriásica, colite ou retocolite ulcerativa, doença de Crohn em adulto e
criança, doença de Crohn fistulizante. Evidencias demonstram que na EA
o das drogas anti TNF o inflixemabe teve a maior probabilidade (67,6%)
de ser o melhor tratamento, contra 17,7%, do adalimumabe, 11,6%, 4%
e 0,1% repectivamento do golimumabe, etanercepte e certolizumabe
pegol. Evidências de moderada qualidade comparando o adalimumabe
ao placebo sugerem que o adalimumabe pode trazer benefícios na
melhoria da qualidade de vida nos pacientes com RCU tanto na terapia
de indução como na de manutenção.. Quando comparado aos demais
imunobiológicos usados as evidências comparativas disponíveis sobre
eficácia e segurança entre os uso dos mesmos na RCU moderada a
grave é oriunda de metanálises indiretas. No PCDT da EA o
adalimumabe, está indicado para uso na EA, no casos que após 6 meses
de tratamento da sulfassalazina, não obtiveram resposta, em
substituição na falha ou intoerância/contra-indicação a outra terapia
imunobiológica. Conforme avaliação da CONITEC as evidências
indiretas mostraram que, em casos que não fizeram uso prévio de
biológicos, o infliximabe e o vedolizumabe são os mais bem classificados
para induzir a remissão clínica e a cicatrização da mucosa. Também
sugerem que o infliximabe apresenta um desempenho melhor do que o
adalimumabe e o golimumabe. Todos os tratamentos avaliados (exceto o
infliximabe) não aumentaram as taxas de eventos adversos, enquanto o
vedolizumabe foi estatisticamente inferior ao placebo em relação à
ocorrência de eventos adversos graves. O infliximabe parece ser o
biológico mais custo-efetivo comparado ao adalimumabe considerando
um limiar de 3 PIB per capta/QALY.
Vale ressaltar, que no caso em tela, não foram apresentados os
critérios de ambas doenças que indique o uso da terapia
imunobiológica. Entretanto é importante destacar que o adalimumabe
está disponível no SUS para tratamento da EA, não o sendo para o RCU,
existindo outras terapias imunobiológicas disponíveis para o tratamento da
RCU como o vedolizumabe, tofacitinibe..