NT 2025.0007538 Dapagliflozina, Xarelto e outros - NATJUS TJMG

dc.contributor.authorNATJUS TJMG
dc.date.accessioned2025-04-30T13:00:20Z
dc.date.available2025-04-30T13:00:20Z
dc.date.issued2025-04-07
dc.description.abstractNo caso concreto não foram identificados elementos técnicos que permitam afirmar imprescindibilidade de uso específico da rivaroxabana em substituição ao uso da varfarina, regularmente disponível na rede pública. Cilostazol 50 mg: medicamento não disponível na rede pública. O Cilostazol é um derivado quinolinônico, o mecanismo de ação se dá pela inibição da ação da fosfodiesterase II e pela supressão da degradação da adenosina monofosfato cíclico (AMP cíclico) com consequente aumento de sua concentração nas plaquetas e vasos sanguíneos, produzindo inibição da agregação plaquetária e vasodilatação. Tem uso aprovado na ANVISA o tratamento de doença vascular periférica, para redução do sintoma da claudicação intermitente e na prevenção da recorrência de acidente vascular cerebral (AVC). O cilostazol é contraindicado para pacientes com insuficiência cardíaca de qualquer grau, pois pode aumentar o risco de efeitos adversos cardíacos. Em pacientes idosos, a dose inicial do cilostazol deve ser ajustada com cautela, especialmente em pacientes com comorbidades cardiovasculares. Como alternativa ao uso do cilostazol o SUS disponibiliza o AAS (ácido acetilsalicílico) e o clopidogrel. Países que têm sistemas públicos de saúde semelhantes ao do Brasil, ou seja, universais, NÃO RECOMENDARAM a incorporação do cilostazol em seus sistemas públicos de saúde. Foram eles: Inglaterra, Austrália e Escócia. A equipe de revisão técnica da Secretaria Estadual de Saúde do Mato Grosso, elaborou parecer técnico no qual, também NÃO RECOMENDOU a incorporação do cilostazol na relação de medicamentos fornecidos por aquele Estado. “As evidências apontam que o cilostazol é uma opção terapêutica frente a outros agentes antiplaquetários como a aspirina (ácido acetilsalicílico) e o clopidogrel, drogas estas disponíveis no sistema único de saúde (SUS)”. No entanto, tal afirmação não faz desta droga o tratamento de escolha para doença arterial periférica e prevenção de acidente vascular cerebral, até porque, quando a eficácia comparativa do cilostazol é medida com desfechos de importância clínica como mortalidade (morte, morte cardiovascular, a sobrevida global), seu uso não acrescenta melhora significativa. Da mesma forma quando considerado novos eventos de AVC os estudos não mostram diferença entre o cilostazol e o ácido acetilsalicílico”.
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/handle/123456789/16385
dc.language.isopt
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