NT 2023.0003871 TAVI - NATJUS TJMG

dc.contributor.authorNATJUS TJMG
dc.date.accessioned2023-07-03T14:33:39Z
dc.date.available2023-07-03T14:33:39Z
dc.date.issued2023-06-14
dc.description.abstractO TAVI não é modalidade de intervenção isenta de riscos, o procedimento associa-se com riscos imediatos tais como: necessidade de implante de marcapasso, hemotransfusões, insuficiência renal, diálise, acidente vascular cerebral, lesões vasculares, tamponamento cardíaco e morte. Quando indicadas, as duas modalidades de intervenções devem ser realizadas em centros especializados. A cirurgia convencional ou o TAVI são modalidades de intervenção de eficácia equivalente, quando bem indicadas. O implante de bioprótese aórtica percutâneo, trouxe benefício inexorável para pacientes considerados inoperáveis e de alto risco. O grupo de pacientes considerados inoperáveis são aqueles que possuem contraindicações específicas à intervenção proposta, independente do risco cirúrgico. Esses pacientes apresentam condições / morbidades que impedem a realização do procedimento cirúrgico convencional, e por isso, os consensos são unânimes na indicação do TAVI para esse grupo de pacientes. Entre essas condições / morbidades, podem ser citadas: aorta em porcelana, doença hepática com coagulopatia, sequelas de irradiação torácica prévia, deformidade torácica importante ou enxerto de coronária aderido ao esterno, doença pulmonar obstrutiva crônica grave dependente de oxigênio suplementar ou embolias pulmonares recorrentes. A classificação de risco é proveniente da avaliação clínica associada a ferramentas auxiliares, como os dois principais escores: STS e EuroSCORE II (> 8 pelo STS ou > 10 pelo EuroScore II). Tais scores possibilitam estimar o risco operatório através de ferramentas online que combinam fatores de risco e classificam os pacientes em baixo, intermediário e alto risco operatório. A intervenção TAVI tem indicação (Classe IA) para pacientes com estenose aórtica ≥ 75 anos, ou naqueles de alto risco operatório (STSPROM/ EuroScoreII > 8%) ou inadequados para cirurgia convencional. O grupo de pacientes de risco intermediário têm sido objeto de discussão e estudo. Para esse grupo, ambas as modalidades de intervenção são adequadas, e a decisão deve ser tomada de acordo com as características clínicas, anatômicas e do procedimento, discutidas em equipe especializada e compartilhadas com o paciente. O grupo de pacientes de baixo risco tem indicação (Classe IB) para cirurgia convencional em pacientes com estenose aórtica < 75 anos, de baixo risco cirúrgico (STS-PROM/EuroScore II < 4%) ou aqueles operáveis que sejam inadequados para TAVI transfemoral (via preferencial). Os elementos técnicos apresentados são insuficientes para avaliação do risco/benefício, da fragilidade e da futilidade ou não da realização do TAVI para o caso concreto. Não é possível afirmar que a modalidade de intervenção específica requerida é imprescindível para a paciente. A indicação da intervenção deve ser sempre pautada na comparação do risco / benefício do procedimento. Necessariamente deve haver expectativa / possibilidade de que a intervenção melhore a qualidade de vida e/ou sobrevida do paciente, quando comparado a outras alternativas terapêuticas.
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/handle/123456789/13865
dc.language.isopt
dc.titleNT 2023.0003871 TAVI - NATJUS TJMG
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
NT 2023.0003871 TAVI.pdf
Tamanho:
124.96 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição:
Coleções