NT 2022.0003129 - TEA terapias - NATJUS TJMG
dc.contributor.author | NATJUS - TJMG | |
dc.date.accessioned | 2022-10-27T14:37:38Z | |
dc.date.available | 2022-10-27T14:37:38Z | |
dc.date.issued | 2022-10-19 | |
dc.description.abstract | O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades. Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de acessar os serviços. Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA. A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos subjacentes. Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida e dessa forma o tratamento também não é bem definido Programas intensivos de comportamento podem melhorar os sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas não se deve esperar que levem a funções típicas Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de intervenção exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços intensivos individuais por dois ou mais anos e começando antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos. No entanto especialistas questionam custo/benefício de submeter criança ao excesso de terapias Na literatura não existem dados que comprovem a eficiência/superioridade das terapias pleiteadas em comparação com os tratamentos convencionais Não foram encontrados estudos na base de dados científica PUBMed, que mostrassem a superioridade da musicoterapia com terapias convencionais no tratamento de crianças com TEA. (Ausência de estudos/evidências). Nenhum estudo avaliado comparou equoterapia à fisioterapia convencional, não sendo possível demonstrar superioridade da equoterapia A avaliação de metanálise dos dois estudos de equoterapia, o escore não demonstrou significância estatística. Sete estudos utilizaram outro escore de atividade física para avaliar o controle motor com resultados controversos A conclusão definitiva sobre a eficácia e generalização de qualquer intervenção é muito improvável por causa da grande variação nas intervenções, grupos de controle, medidas de resultados, pequeno tamanho da amostra, pequeno número de estudos em metaanálise, sobreposição entre a intervenção e procedimentos de controle utilizados nos estudos incluídos Há uma necessidade urgente de especialistas em vários centros internacionais para padronizar conjuntamente uma intervenção de treinamento de pais para crianças com autismo e realizar um ECR em larga escala para avaliar sua eficácia clínica e econômica. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13181 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | terapia ocupacional com integração sensorial 2 vezes por semana, , psicologia método ABA 20 horas semanais, fonoaudiologia duas vezes por semana, fisioterapia com ênfase da psicomotricidade 3 vezes por semana, musicoterapia duas vezes por semana, equoterapia duas vezes por semana | pt_BR |
dc.subject | transtorno do espectro do autismo (TEA) | pt_BR |
dc.title | NT 2022.0003129 - TEA terapias - NATJUS TJMG | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |