NT 2025.0007956 TAVI - NATJUS TJMG
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Data
2025-07-04
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Resumo
É essencial que o paciente seja submetid o a intervenção cirúrgica, no
entanto , não há elementos técnicos que permitam afirmar que é essencial,
imprescindível que a intervenção seja realizada através de TAVI.
É inegável que métodos menos invasivos são um grande atrativo, porém,
a decisão da cond uta individualizada a ser adotada para cada paciente, deve
ser fundamentada essencialmente em conformidade com as evidências
científicas . Uma decisão inoportuna pode levar a resultados inadequados, que
cumulativamente prejudicam a evolução e implementação de maneira mais
ampla das novas tecnologias de alto custo para a população elegível.
A seleção do paciente para substituição cirúrgica da válvula aórtica
(SAVR) ou para TAVI leva em consideração critérios clínicos, anatômicos e
operacionais rigorosos . O T AVI não é modalidade de intervenção isenta de
riscos. O TAVI é uma terapia alternativa à cirurgia tradicional de troca valvar,
sendo atualmente um tratamento consolidado para estenose aórtica
sintomática como indicação classe I, nível de evidência A, para pacientes
idosos ≥ 75 anos ou para todos os pacientes considerados inoperáveis ou de
alto risco cirúrgico (risco > 8% pelo STS ou EuroScore II ). O cálculo do escore
de risco apresentado para o paciente em tela foi de 5,93% no Euroscore
logístico . O EuroSCORE II é a calculadora atual do EuroSCORE, que deve ser
usada para calcular o risco dos pacientes. EuroScore II = 0,76%. Fonte:
https://www.euroscore.org/index.php?id=17
O conjunto dos elementos / dados técnicos objetivos apresentados, permitem uma análise individualizada, incluindo o cálculo do EuroScore II para
o paciente, em conformidade com as diretrizes técnicas nacionais e
internacionais. É possível afirmar que o procedimento requ erido (TAVI) não
representa a única alternativa / modalidade de intervenção terapêutica eficaz
para o tratamento do paciente em tela.
Não foram apresentados e identificados elementos técnicos que
permitam afirmar necessidade, imprescindibilidade e superio ridade de eficácia
terapêutica exclusiv amente para a intervenção valvar através de TAVI, para o
paciente em tela.
Não foram apresentados e identificados elementos técnicos que
permitam afirmar que o paciente em tela possa ser classificado como
inoperável ou de alto risco cirúrgico, ou que possua contraindicação à
substituição cirúrgica da válvula aórtica (SAVR).