NT 2025.0007164 Criptorquidia Orquidopexia videolaparoscopica - NATJUS TJMG
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Data
2025-04-25
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Resumo
O tratamento da criptorquia deve ser iniciado a partir do 6º mês de
vida e completado ao término de 2º ano de vida. Principalmente nos
casos em que a criptorquidia não se resolva espontaneamente, logo
após os primeiros doze meses de vida, a cirurgia de orquidopexia é
indicada e deve ser realizada por um cirurgião pediátrico. A
orquidopexia visa evitar a degeneração testicular, ajudar na detecção
de malignidades, e na diminuição tardiamente da fertilidade, assim
como reduzir a taxa de torção testicular. A via de acesso para a
orquidopexia difere entre aberta e laparoscópica a depender da
presença de testículo palpável ou não. Se o testículo for palpável a cirurgia
deverá ser realizada por via aberta e nos não palpáveis, a cirurgia e o
diagnóstico deverão ser feitos por via laparoscópica.
No Sistema Único de Saúde SUS, a orquidopexia unilateral por via
aberta ou laparoscópica é um procedimento de média complexidade,
considerado eletivo e sua realização deve ser programada conforme os
fluxos estabelecidos pelo gestor, não havendo nenhuma restrição de
idade para a sua realização, porém devendo ser realizada o quanto
antes.Torna-se então necessário que o ente público encaminhe a criança
para unidade de saúde que realize o referido tratamento com prioridade,
mesmo porque o período ótimo para se operar a criança é no seu
primeiro ano de vida.
Assim não há solicitação de procedimento diverso, não
contemplado pelo SUS, que requeira avaliação de imprescindibilidade,
substituição ou não pelo NATJUS, mas necessidade de melhor
articulação de fluxos, competência esta do gestor local.