NT 2022.0002621 ABA - TEA - NATJUS TJMG
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Data
2022-02-01
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Resumo
O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits
persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades.
No caso em tela há descrição de gravidez conturbada com violência doméstica, hipertensão na gravidez, anóxia perinatal.
Todos esses fatores por si só podem causar os sintomas
apresentados pela criança
Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais
excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada
pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de
acessar os serviços.
As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de
mudanças na definição de caso e aumento da consciência.
Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos subjacentes.
Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida e dessa forma o tratamento também não é bem definido Programas intensivos de comportamento (como o método ABA)
podem melhorar os sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas não se deve esperar que levem a
funções típicas
Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de
intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços intensivos individuais por dois ou mais anos e começando antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos
O método ABA demonstra ser eficaz quando comparados com intervenções de controle (por exemplo, educação especial), mas não
está claro se o ABA é superior a outros métodos de terapia comportamental
Existem poucos estudos comparando ABA com outros modelos de
tratamento e esses estudos têm limitações metodológicas. Aqueles
realizados comparando ABA com um modelo baseado no relacionamento de diferença de desenvolvimento individual (Floortime) e
Tratamento e educação de crianças com deficiência física e comunicação relacionada (TEACCH) não encontraram nenhuma diferença na eficácia
Não foram observados efeitos significativos para medidas de sintomatologia do autismo, comportamento adaptativo, comunicação
social ou comportamentos restritivos e repetitivos com utilização do
método Denver
Descrição
Palavras-chave
Método ABA, transtorno do espectro do autismo (TEA)