NT 1997 2020 - Imonoglobulina Humana - Imudeficiência Comum Variável - NATJUS TJMG
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Data
2020-10-28
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Resumo
trata-se de paciente de 38 anos, com IDP tipo comum variável.
Acompanhado no serviço de imunologia privado Alergoderme de Montes
Claros. Tem indicação do uso de terapia de substituição com infusão
de imunoglobulina, por tempo indeterminado a cada 30 dias. A última
infusão da paciente ocorreu em 28/08/2020, fornecida pelo SUS e
aplicação custeada pela paciente. No momento a IGH está em falta no
SUS. A próxima aplicação prevista, impreterivelmente, para 28/09/2020.
O tratamento deve ser acompanhado por médico, com dose ajustada e
infundido em ambiente com controle estrito, no Centro de Infusão de
forma a proteger a vida da paciente diante do seu quadro clínico.O tratamento IGH é, atualmente, o principal recurso terapêutico
em praticamente 75% das IDP. A literatura comprova a redução dos
quadros infecciosos e da mortalidade, e a melhora geral do estado de
saúde e da qualidade de vida promovidos pela reposição tanto de IGH
IV ou SC em pacientes com IDP, sendo ambas consideradas seguras e
eficazes. A opção pela via de administração deve ser individualizada,
na dependência de fatores ligados à doença, ao indivíduo e à sua
família, assim como ao nível socioeconômico. O PCDT preconiza que
todos os pacientes com suspeita de IDP devem ser encaminhados a
um Centro de Referência, habilitados e cadastrados pelo Gestor Estadual,
para avaliação médica e planejamento de estratégias diagnósticas e
terapêuticas específicas orientadas por imunologista e geneticista. A IGH
é de uso restrito supervisionado e a decisão do local de infusão da iGH
IV quer seja no hospital, no ambulatório hospitalar, e em centros de
referência deve se basear nas características clínicas do paciente e
das unidades.
A formulação de administração IV está disponível no Brasil e
incorporada ao SUS, conforme o PCDT, sendo a paciente já
contemplada para seu fornecimento, tendo recebido a última dose em
28/08/2020. Relato que no momento a IGH encontra-se em falta no SUS.
Dessa feita, trata-se de demanda estritamente relacionada à gestão da
assistência a saúde pública, já que solicita medicamento padronizado
pelo SUS, já fornecido a paciente em acompanhamento ambulatorial.Tal questão foge à finalidade do NATJUS - TJMG.
Descrição
Palavras-chave
Imudeficiência Comum Variável, Imonoglobulina Humana