NT 2024.0005247 Estenose de urtera Uretrocistografia miccional e retrograda Gestão - NATJUS TJMG

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2024-03-18
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Resumo
O estadiamento pré-operatório da estenose é fundamental para o planejamento cirúrgico, entretanto, ainda assim, muitas vezes, por mais cuidadoso que seja, pode ser insuficiente. A localização precisa do local da estenose é capital para se determinar o melhor tratamento a ser adotado, já que a definição da técnica cirúrgica a ser utilizada deve levar em conta a etiologia, localização, severidade e comprimento da estenose, os tratamentos prévios, as comorbidades, a presença de líquen escleroso e preferência do paciente. Os exames complementares que auxiliam no diagnóstico e estadiamento da estenose são: a fluxometria urinária e o estudo urodinâmico; uretrocistografia miccional e retrograda; a cistoscopia. Além deste a ressonância nuclear magnética e a ultrassonografia da uretra podem ser usadas para ajudar a elucidar melhor a área da estenose. A uretrocistografia miccional e retrograda permitem avaliar a localização da estenose com 94% de sensibilidade. Em homens, a detecção de estenose da anastomose vesicouretral ou estenose de uretra deve ser investigada quando se planeja um tratamento cirúrgico da incontinência urinária em pacientes com baixo fluxo urinário ou sinais de obstrução no estudo urodinâmico. Quando a estenose não é reconhecida, pode complicar significativamente as condutas cirúrgicas da incontinência urinária pós-prostatectomia radical. Essa investigação pode ser feita por meio de uretrocistoscopia ou uretrocistografia retrógrada e miccional. Assim, pode-se concluir que no presente caso, o exame de uretorcistografia miccional e retrograda não há duvidas quanto a sua indicação para o paciente em questão. Vale ressaltar que no SUS o procedimento de uretrocistografia está previsto na Tabela SIGTAB, procedimentos de média complexidade, disponível código 02.04.05.017-0. Conforme descrição da tabela pode ser realizado em pacientes entre 0 e 130 anos e consiste em avaliar o tamanho e a forma da bexiga e da uretra, ou seja avaliar o percurso miccional. É indicado principalmente para pesquisar se o paciente apresenta refluxo vesico-uretral, ou para diagnosticar distúrbio miccional e estenose d válvula de uretra posterior. Assim não existe solicitação de procedimentos diversos, não contemplados pelo SUS, que requeiram avaliação de indicação, imprescindibilidade, substituição ou não pelo NATJUS, sendo de competência do gestor local, no caso o município de Belo Horizonte, a pactuação dos fluxos para sua realização. Desta forma, o presente caso trata-se de demanda, estritamente relacionada à gestão da assistência a saúde e depende da melhor articulação de fluxos pelo gestor local, no caso o município de Belo Horizonte de gestão plena, o que foge à finalidade do NATJUS
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