NT 2116 2021 - Osimertinibe - neoplasia maligna de pulmão em estágio avançado - NATJUS TJMG

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Data
2021-01-17
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Resumo
No caso concreto, a paciente/requerente possui neoplasia maligna do pulmão em estádio avançado, sem possibilidade de cura; o tratamento proposto/requerido também possui caráter paliativo. E quando utilizado, deve ser mantido enquanto persistir “resposta/gerenciamento temporário”, da doença.Independente de qualquer modalidade terapêutica que seja instituída, não há possibilidade/ expectativa de tratamento com finalidade curativa. Infelizmente trata-se de neoplasia maligna em estágio avançado, incurável. A vantagem / melhor resposta esperada para o tratamento proposto, se refere a expectativa do ganho de alguns meses de diferença na sobrevida sem progressão da doença, em relação a terapia disponível (inibidor de tirosina quinase de 1ª geração). O mesilato de osimertinibe tem sido considerado como uma opção de tratamento de câncer de pulmão não pequenas células localmente avançado ou metastático, positivo para a mutação EGFR-T790M em adultos, nos casos em que a doença progrediu durante ou após o uso da primeira linha de inibidores da tirosina quinase EGFR. No entanto, é preciso considerar que o tratamento requerido continua possuindo caráter paliativo. Há momentos em que é preciso enfrentar com racionalidade a finitude da vida, os limites da ciência e dos recursos terapêuticos. Há momentos em que é preciso reconhecer que não é possível tratar / combater a doença, é preciso tratar o doente, proporcionando-lhe assistência oncológica integral que lhe garanta o máximo de qualidade de vida possível, dentro da perspectiva do tratamento paliativo, numa relação custo-benefício justificável dentro do contexto de recursos escassos na saúde pública. Considerando o alto custo do tratamento e que a real vantagem terapêutica máxima que o medicamento pode ofertar, é a expectativa do ganho de uma diferença de poucos meses de sobrevida livre de progressão da doença, sem isenção do risco de efeitos adversos também muito prejudiciais. É necessário avaliar com rigor e com racionalidade a relação custo-benefício da indicação/elegibilidade para o uso do medicamento requerido, considerando que infelizmente, o uso de Mesilato de Osimertinibe na atual situação da autora, não possui capacidade de alterar seu diagnóstico / prognóstico reservado, e que há alternativa disponível, cuja diferença de resposta obtida nos estudos foi de poucos meses.
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Palavras-chave
neoplasia maligna de pulmão em estágio avançado, OSMERTINIB (TAGRISSO®)
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