NT 2022.0003143 - TEA terapias - NATJUS TJMG
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Data
2022-11-02
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Resumo
O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades. Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de acessar os serviços. Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA. A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos subjacentes. Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida e dessa forma o tratamento também não é bem definido Programas intensivos de comportamento podem melhorar os sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas não se deve esperar que levem a funções típicas Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de
intervenção exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços intensivos
individuais por dois ou mais anos e começando antes
dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos. No entanto
especialistas questionam custo/benefício de submeter criança
ao excesso de terapias
Na literatura não existem dados que comprovem a eficiência/superioridade
das terapias pleiteadas em comparação com os tratamentos
convencionais
Não foram encontrados estudos na base de dados científica
PUBMed, que mostrassem a superioridade da musicoterapia com
terapias convencionais no tratamento de crianças com TEA.
(Ausência de estudos/evidências).
Nenhum estudo avaliado comparou equoterapia à fisioterapia
convencional, não sendo possível demonstrar superioridade da
equoterapia
A avaliação de metanálise dos dois estudos de equoterapia, o
escore não demonstrou significância estatística. Sete estudos
utilizaram outro escore de atividade física para avaliar o controle
motor com resultados controversos
A conclusão definitiva sobre a eficácia e generalização de qualquer
intervenção é muito improvável por causa da grande variação nas
intervenções, grupos de controle, medidas de resultados, pequeno
tamanho da amostra, pequeno número de estudos em metaanálise,
sobreposição entre a intervenção e procedimentos de
controle utilizados nos estudos incluídos
Há uma necessidade urgente de especialistas em vários centros
internacionais para padronizar conjuntamente uma intervenção de treinamento de pais para crianças com autismo e realizar um ECR
em larga escala para avaliar sua eficácia clínica e econômica.
Descrição
Palavras-chave
transtorno do espectro autista, terapia ocupacional com integração sensorial 2 vezes por semana, psicologia método ABA 20 horas semanais, fonoaudiologia duas vezes por semana, fisioterapia com ênfase da psicomotricidade três vezes por semana, musicoterapia duas vezes por semana, equoterapia duas vezes por semana