NT 2024.0005653 Ca renal Pazopanibe - NATJUS TJMG
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Data
2024-05-19
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Resumo
Em novembro de 2020, a ESMO atualizou seu algoritmo incluindo a
associação de cabozantinibe e nivolumabe no tratamento de primeira
linha também para todos os grupos de risco, conforme resultados do por
existir demonstração de aumento de SG e SLP quando comparado a
sunitinibe (Nível de evidencia 1 e grau de recomendação A). Também
considera o uso de nivolumabe e ipilimumabe no tratamento de primeira
linha para pacientes do grupo de risco intermediário/alto (Nível de
evidencia 1 e grau de recomendação A), sendo o uso de sunitinibe ou
pazopanibe é considerado alternativa possível em todos os grupos de
risco quando não é possível ou há contraindicação a opções anteriores
de primeira linha (Nível de evidencia 1 e grau de recomendação A). Já
nas diretrizes da SBOC, para pacientes com doença avançada, mas com
risco baixo, a monoterapia pode ser considerada com os medicamentos
pazopanibe ou sunitinibe (Nível de evidencia 1 e grau de recomendação
A), assim como vigilância ativa nos casos assintomáticos e baixo volume de
doença (Nível de evidencia 2 e grau de recomendação B). Porém, para
pacientes com carga tumoral mais extensa, sintomáticos ou com
progressão rápida, caracterizando risco intermediário ou alto, a
combinação dos medicamentos pembrolizumabe + axitinibe (Nível de
evidencia 1 e grau de recomendação A), nivolumabe + ipilimumabe,
axitinibe + avelumabe ou nivolumabe + cabozantinibe são geralmente
preferidas. O plenário da CONITEC, em sua 100a Reunião Ordinária
realizada no dia 05 de agosto de 2021, deliberou por unanimidade
recomendar a não incorporação de axitinibe + pembrolizumabe e
nivolumabe + ipilimumabe para tratamento de primeira linha de CCR. O
plenário considerou a evidência clínica do estudo
pembrolizumabe/axitinibe, porém, devido à imaturidade dos dados, a
certeza destas evidências foi classificada como muito baixa a moderada
Os ensaios clínicos apresentaram de baixo a moderado risco de viés
devido principalmente à ausência de cegamento, importante para
desfechos de SLP e taxa de resposta objetiva e incertezas por incluírem
uma população heterogênea, diferentes números de participantes e
esquemas de tratamentos entre as tecnologias avaliada. Os benefícios
destes medicamentos foram estimados em pacientes com CCRC
avançado, portanto, nenhuma recomendação pode ser fornecida para os
outros subtipos da doença. Embora o tratamento tenha apresentado
eficácia superior ao tratamento disponível no SUS para indivíduos com
risco intermediário ou alto, a relação de custo efetividade foi
considerada desfavorável e a incorporação resultaria em impacto
orçamentário elevado ao sistema de saúde. As Agências internacionais
NICE não recomendou o pembrolizumabe/axitinibe para CCR, a CADTH
recomenda condicionalmente o reembolso do
pembrolizumabe/axitinibe se a relação de custoefetividade for para um
nível aceitável e a SMC recomendou o pembrolizumabe/axitinibe com o
tratamento sujeito a interrupção clínica de dois anos.