NT 2025.0007589 Pos bariátrica Cirurgia reparadora - NATJUS TJMG

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2025-04-11
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Resumo
Conforme relatórios psicológico e médicos, datados de 13 e 17/02/2025, trata-se de paciente de 45 anos, com história de obesidade. Realizou cirurgia bariátrica, em setembro/2019, com perda ponderal importante de 36 quilos. Submetida a abdominoplastia há 3 anos, estando satisfeita com o resultado, mas continua com insatisfação corporal devido a flacidez em diversas áreas do corpo. Evoluiu sobras de cutâneas corpórea, flacidez; hipomastia, assimetria e ptose grau III; dorso, flanco, púbis, membros superiores e inferiores com flacidez grau II, lipodistrofia e pouco volume glúteo; suor excessivo, prurido, odor e atrito da pele de sulcos; impactos emocionais e psicológicos como vergonha, ansiedade, constrangimento, e isolamento social. Necessita de cirurgia plástica reconstrução de mama bilateral com colocação de prótese (reconstrução de mama com prótese/expansores a direita, mastoplastia em mama oposta com prótese a esquerda, correção de assimetria mamária); dermolipectomia braquial e crural, lipoescultura e lipoenxertia glútea, reparação de pele com jato de plasma renuvion, tapping intra-operatório, para correção de sequelas físicas, recuperação emocional e psicológica, principalmente no que tange a autopercepção, confiança, com melhoria na qualidade de vida. A obesidade é uma epidemia, caracteriza-se como uma doença crônica universal, provocada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultante de fenômeno multifatorial que envolve componentes comportamentais, psicológicos, metabólicos, endócrinos, genéticos e sociais, secundários a alterações dos hábitos/estilo de vida que resultaram em uma alimentação rica em carboidratos e açúcares, com redução de consumo de fibras, que determinando uma de obesidade. Do ponto de vista prático é classificada pelo índice de massa corporal (IMC) em: sobrepeso (pré-obeso) pessoas com IMC entre 25 e 29,9 kg/m2; os com IMC superiores a 30 kg/m2 obesos; IMC na faixa entre 40 e 50 kg/m2 obesidade mórbida e superobesidade para IMC acima de 50 kg/m2. Representa um dos problemas mais graves de saúde pública cujo acometimento independe de condições econômicas e sociais. É considerada entre as 10 doenças que mais matam no mundo em decorrência de suas comorbidades. É o fator de risco mais importante para diabetes mellitus tipo 2. Está associada com o desenvolvimento artropatias, dislipidemia, ateroscleros, hipoventilação, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca congestiva. Contribui, para maior risco de morbi-mortalidade por doenças cardiovasculares, perda da qualidade de vida e auto-estima. É também relacionada com maior risco de morte por câncer de mama, cólon, próstata, endométrio, rim e vesícula biliar. A taxa de mortalidade de um obeso é 12 vezes maior do que da população normal.
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