NT 1926 - Pseudoartrose
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2020-09-25
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Pseudartrose é a situação clínica e radiográfica de possibilidade
mínima ou impossibilidade de consolidação de uma fratura ou
osteotomia, independente do tempo de evolução. Estima-se que cerca
de 5% das fraturas de ossos longos evoluem para pseudartrose. Sua
natureza é multifocal porém sua fisiopatogênese resulta da instabilidade
maior que a capacidade natural do organismo de superá-la para
alcançar a consolidação e/ou osso com vascularização insuficiente
para a produção de tecido ósseo. Pode determinar um impacto
negativo na qualidade de vida.
De acordo com o tipo de pseudartrose e perfil do paciente, vários
métodos podem ser utilizados no tratamento, como a descorticação ou
escamação osteoperiostal, o auto-enxerto esponjoso, a adição de BMP
(proteína morfogenética óssea), o concentrado de células-tronco da medula
óssea e de fatores de crescimento plaquetário, a distração do calo ósseo
com fixadores externos, o enxerto ósseo vascularizado nas perdas ósseas,
os materiais de estabilização interna, os estabilizadores externos
(fixadores externos ou órteses), além do ultrasom, ondas de choque e
campos eletromagnéticos. O emprego de técnicas cirúrgicas adequadas
para cada tipo de pseudartrose e para o perfil psicossocial do paciente
leva ao sucesso em cerca de 90% dos casos. A estabilização do foco
da fratura, seja com placa de compressão ou haste intramedular
fresada e bloqueada, é o método mais eficaz para se tratar a
pseudartrose hipertrófica, mas os problemas com os implantes
persistem. Na pseudoartrose atrófica, além da estabilização, tem sido
adicionado agentes indutores e condutores da consolidação, isto é,
estímulo biológico, com bons resultados.