NT 2024.0005595 Levomeprazina e tioridazina PC - NATJUS TJMG

dc.contributor.authorNATJUS TJMG
dc.date.accessioned2024-06-06T19:44:01Z
dc.date.available2024-06-06T19:44:01Z
dc.date.issued2024-06-03
dc.description.abstractEm algumas situações o uso de drogas se faz necessário. A tioridazina é um neuroléptico com atividade farmacológica básica similar à de outras fenotiazinas, mas seu espectro clínico mostra diferenças significativas em relação a outros agentes dessa classe. Suas características típicas são sua baixa tendência de causar efeitos extrapiramidais (os sintomas extrapiramidais são os relacionados à coordenação e movimento, como tremores, tiques, rigidez, hipersalivação) e sua baixa atividade antiemética. Assim é indicado para pacientes adultos no tratamento da esquizofrenia crônica ou exacerbações agudas não responsivas ao tratamento com outros fármacos antipsicóticos, por causa de baixa efetividade ou incapacidade de alcançar uma dose eficaz devido a reações adversas intoleráveis destes medicamentos segundo bula ANVISA. Está disponível no SUS no município de Belo Horizonte, e sua falta se refere a um problema de gestão, não sendo competência do NATJUS a avaliação de sua imprescindibilidade ou substituição. A levomepromazina é um antipsicótico típico, derivado alifático do grupo das fenotiazinas, que apresenta registro na ANVISA, não disponível no SUS. Possui intensa ação sedativa e hipotensora, moderada ação anticolinérgica e fraca ação extrapiramidal e antiemética cuja ação esperada é a sedação, além da redução da dor e melhora de quadros mentais, como por exemplo, a ansiedade. Os antipsicóticos neurolépticos possuem propriedades antidopaminérgicas que são responsáveis pelo efeito antipsicótico desejado no tratamento e pelos efeitos secundários (síndrome extrapiramidal, discinesias e hiperprolactinemia). Há evidências consistentes de eficácia na esquizofrenia (episódios agudos e tratamento de manutenção), na mania aguda psicótica grave, na depressão psicótica, no transtorno esquizoafetivo, no transtorno delirante, nas psicoses breves, na agitação de pacientes com retardo mental. Como é um é neuroléptico fenotiazínico, pode ser substituído por outro medicamento do mesmo grupo farmacológico disponibilizado pelo SUS, qual seja, a Clorpromazina, sem prejuízo para o paciente. A Clorpromazina é um fármaco antipsicótico clássico ou típico, sendo protótipo no tratamento de pacientes esquizofrênicos. Vale ressaltar que no caso em tela não há descrição de quais alternativas medicamentosas foram usadas no tratamento do paciente sem sucesso e há pouca referencia do quadro comportamental ou de humor para indicação do uso de drogas e conforme a inicial, os medicamentos são usados para melhora da qualidade de vida do paciente e não tratamento da doença já que é irreversível.
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/handle/123456789/15328
dc.language.isopt
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