2024.0005642 TEA - NATJUS TJMG
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Data
2024-05-14
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Resumo
✔Existe PCDT no SUS para tratamento farmacológico do autismo
✔O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neu rodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits per sistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e
restritos de comportamento, interesses ou atividades.
✔Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais ex cedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada pela
deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de acessar os
serviços.
✔ As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo
e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
✔A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente
desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de mu danças na definição de caso e aumento da consciência.
✔Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
✔ A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo
neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são
responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular
fatores genéticos subjacentes.
✔ Trata-se de doença que patogênese não é completamente de finida e dessa forma o tratamento também não é bem definido
✔Programas intensivos de comportamento podem melhorar os sin tomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas
não se deve esperar que levem a funções típicas
✔Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de in tervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços
intensivos individuais por dois ou mais anos e começando an tes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos.
✔Deve ser avaliado o afastamento da criança por mais de 40 horas
semanais ( em torno de 08 horas por dia) da família uma vez que
convívio familiar é importante para desenvolvimento da criança
✔Várias intervenções de treinamento dos pais demonstraram ter
algum efeito sobre os sintomas de crianças com autismo.
✔O método ABA demonstra ser eficaz quando comparados com in tervenções de controle (por exemplo, educação especial), mas não
está claro se o ABA é superior a outros métodos de terapia compor tamental
✔Existem poucos estudos comparando ABA com outros modelos de
tratamento e esses estudos têm limitações metodológicas. Aqueles
realizados comparando ABA com um modelo baseado no relacionamento de diferença de desenvolvimento individual (Floortime) e Tra tamento e educação de crianças com deficiência física e comunica ção relacionada (TEACCH) não encontraram nenhuma diferença na
eficácia
✔Não foram observados efeitos significativos para medidas de
sintomatologia do autismo, comportamento adaptativo,
comunicação social ou comportamentos restritivos e repetitivos com
utilização do método Denver
✔Na literatura não existem dados que comprovem a
eficiência/superioridade das terapias pleiteadas em
comparação com os tratamentos convencionais
✔Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia e segurança do tratamento de
neurodesenvolvimento para esse fim e, até lá, as evidências atuais não suportam seu
uso rotineiro na prática.
✔Medicamentos como a risperidona e o aripiprazol são os dois únicos medicamentos
disponíveis reconhecidos pela Food and Drug Administration, principalmente para
tratar os sintomas comportamentais desse distúrbio. Essas drogas têm eficácia limitada
e alto potencial de induzir efeitos indesejáveis, comprometendo a adesão ao
tratamento.