NT 2024.0005530 Gigantomastia Mastopastia com pexia - NATJUS TJMG

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2024-06-03
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Resumo
trata-se de paciente IBSM, 24 anos, com 6 indicadores positivos para o diagnóstico gigantomastia bilateral. Apresenta afundamento da musculatura supraclavicular, dor em coluna dorsal, lombar e dorsal com aumento da cifose torácica. RX da coluna dorsal com espondilodiscoartrose inicial associada a gigantismo. Vários episódios de infecção bacteriana e odor fétido em dobras submamária sem resposta a tópicos (bepantol) e medidas conservadoras; frustração, com repercussão no seu relacionamento social. Ao exame ptose com hipertrofia mamária bilateral, dor mamária, incomodo. Necessita urgente de reconstrução mamária, mastopexia redutora sem uso de prótesedevido aos riscos/transtornos físicos e psíquicos. Dentre as alterações benignas que acometem as mamas, encontra se a hipertrofia mamária (HM), caracterizada pela presença bilateral de mamas com tamanho volumoso e desproporcionais ao biótipo da mulher, secundária a um excesso de pele, gordura e glândula mamária. As formas mais conhecidas de HM são a gigantomastia e a macromastia. Embora não haja consenso, geralmente considera-se gigantomastia quando se espera uma necessidade de redução superior a 1,5kg por mama. Nos casos de macromastias, as reduções poderão ser leves ou moderadas (entre 100 a 500gr) ou mais graves (a partir de 500 gr). A gigantomastia é uma condição não rara e está associada com o déficit de crescimento fetal durante a gestação. Pode ser causada por muitos fatores, como uma maior sensibilidade do tecido mamário aos hormônios femininos, o aumento de peso e as gestações. Vem sendo apontada, nas últimas décadas, como condição mórbida, talvez, pelo melhor acesso ao sistema de saúde. Esta desarmonia entre a forma idealizada e a causada pela HM ocasiona alterações físicas e psicológicas, dificultando o convívio social e o sucesso interativo da mulher com o meio. As queixas relacionadas a HM são variáveis e na maioria tem cratera subjetivo Dentre elas se destacam: mastalgia; ulceração e intertrigo submamária, lesão na pele dos ombros produzidas pelo sutiã; vícios posturais, cervicalgia, dorsalgia; cefaleia; injúria por tração crônica dos 4 o , 5 o e 6 o nervos intercostais, com perda da sensibilidade mamária, dormência das mãos e dedos; comprometimento estético, funcional e psicológico com implicações sérias na auto-estima, vida sexual e social. Em algumas casos, pode haver alterações respiratórias significativas e prejuízo do sono. Limitações na prática de esportes e/ou atividades sociais também são descritas. A despeito da mastalgia e a dorsalgia serem relacionadas ao peso exercido pelas mamas, que pode levar ao estiramento cutâneo e à alteração do centro gravitacional da mulher, ocasionando maior solicitação dos músculos dorsais e peitorais, além de flexão anterior da coluna cervical, até o momento, não existem evidências de alta qualidade que demonstrem esta correlação.
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