2024.0005927 TEA - NATJUS TJMG
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Data
2024-07-18
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Resumo
✔O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neu rodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits per sistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e 
restritos de comportamento, interesses ou atividades.
✔Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais ex cedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada pela 
deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de acessar os 
serviços.
✔ As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo 
e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
✔A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente 
desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de mu danças na definição de caso e aumento da consciência.
✔Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e 
hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
✔ A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O 
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que 
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo 
neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são 
responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular 
fatores genéticos subjacentes.
✔ Trata-se de doença que patogênese não é completamente de finida e dessa forma o tratamento também não é bem definido
✔Programas intensivos de comportamento podem melhorar os sin tomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas 
não se deve esperar que levem a funções típicas
✔Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de in tervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços 
intensivos individuais por dois ou mais anos e começando an-
tes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos. No en tanto submeter a criança a uma carga excessiva de atividades , 
comprovadamente, também não traz benefícios
✔O método ABA demonstra ser eficaz quando comparados com in tervenções de controle (por exemplo, educação especial), mas não 
está claro se o ABA é superior a outros métodos de terapia compor tamental
✔Existem poucos estudos comparando ABA com outros modelos de 
tratamento e esses estudos têm limitações metodológicas. Aqueles 
realizados comparando ABA com um modelo baseado no relaciona mento de diferença de desenvolvimento individual (Floortime) e Tra tamento e educação de crianças com deficiência física e comunica ção relacionada (TEACCH) não encontraram nenhuma diferença na 
eficácia
✔Não foram observados efeitos significativos para medidas de 
sintomatologia do autismo, comportamento adaptativo, 
comunicação social ou comportamentos restritivos e repetitivos com 
utilização do método Denver
✔Na literatura não existem dados que comprovem a 
eficiência/superioridade das terapias pleiteadas em 
comparação com os tratamentos convencionais
✔Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia e segurança do tratamento 
de neurodesenvolvimento para esse fim e, até lá, as evidências atuais não 
suportam seu uso rotineiro na prática.
✔ Fatores associados aos pais, filhos e fatores do fornecedor e do serviço tiveram 
uma correlação significativa com o envolvimento dos pais no DIR/Floortime, Ou 
seja a interaçao entre paciente , pais e prestador