NT 2023.0003885 Aspartato de ornitina - Encefalopatia hepática - NATJUS TJMG

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2024-12-02
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Resumo
O aspartato de ornitina (classe terapêutica aminoácidos) tem indicação de bula para o tratamento de hiperamonemia produzida por doenças hepáticas agudas e crônicas, como por exemplo: cirrose hepática, esteatose hepática, hepatite, especialmente para a terapia de transtornos mentais incipientes (pré coma) ou complicações neurológicas (encefalopatia hepática. A EH é uma complicação frequente em pacientes hepatopatas, possui altos índices de morbimortalidade e seus mecanismos fisiopatológicos, métodos diagnósticos e manejo terapêutico são, ainda, bastante incipientes. Não obstante, o aperfeiçoamento tecnológico e o desenvolvimento de pesquisas têm permitido avanços consideráveis no entendimento da EH; dessa forma, a formulação de novos critérios diagnósticos e novas formas de estratificação da doença são peças fundamentais para o manejo dos pacientes, uma vez que possibilitará identificar quais os melhores tratamentos para cada estágio da EH, bem como quais pacientes mais se beneficiaram do transplante hepático e quais a conduta conservadora seria mais pertinente. Concomitantemente aos avanços diagnósticos, novos estudos têm apontado novas perspectivas terapêuticas; algo imprescindível, visto que o manejo conservador atual da EH é limitado e restringe-se a evitar a recorrência desta síndrome; enquanto o tratamento curativo limita-se ao transplante hepático, o qual corresponde a uma abordagem extremamente limitada e inviável para todos os pacientes. Apesar dos avanços no manejo da encefalopatia hepática, a compreensão dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes ainda é limitada. Pesquisas adicionais sobre a patogênese da doença podem levar ao desenvolvimento de opções de tratamento mais definitivas e direcionadas.
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