NT 2338 2021 - Entresto, Pantoprazol, Rosuvastatina cálcica, Carvedilol, Furosemida, Espironolactona, Ciprofibrato - evitar evento cardioembólico - NATJUS TJMG
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Data
2021-08-08
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Resumo
trata-se de paciente 70 anos, cardiopata grave, de caráter
definitivo e evolução inexorável com ICC em fase avançada,
secundária miocardiopatia dilatada, de provável origem isquêmica.
Apresenta alto risco cardiovascular, com FEVE de 40% diminuição da
capacidade cardiorrespiratória - Classe Funcional III de NYHA.
Histórico de PCR por FA com desfibilação imediata sem sequelas.
Necessita do uso crônica de Entresto, Pantoprazol, Rosuvastatina,Carvedilol, Furosemida, Espironolactona. A cardiomiopatia dilatada é uma doença primária do músculo
cardíaco com dilatação e alteração na função contráctil do VE ou de
ambos os ventrículos, que ocorre na miocardiopatia chagásica e pode
culminar em ICC. É comum na cardiomiopatia chagasica a ocorrência
de tromboembolismo, devido à formação de trombos intracavitários.
O tratamento desta condição envolve abordagem da IC por
complexo arranjo de medidas farmacológicas e não farmacológicas
incluindo a abordagem da dislipidemia. O tratamento farmacológico é
orientado pela clínica do paciente, pelos processos envolvidos na
progressão e manutenção da IC que constituem-se, alvos potenciais de
intervenção terapêutica de forma complementar e aditiva no alívio dos
sintomas, na melhoria da qualidade de vida e na redução da morbilidade e
mortalidade associadas. Os BB são muito usados no tratamento da IC
por disfunção sistólica e estudos demonstraram não haver preferência
de um BB em relação ao outro, como o caverdilol. Os diuréticos
principalmente os tiazídicos, os de alça (furosemida, bumetanida) ou os
poupadores de potássio (amilorida, espironolactona, triantereno) são
capazes de reduzir a pré e pós carga, aliviando os sintomas
congestivos. Sua recomendação tem sido apenas nos estágios
sintomáticos da IC, com congestão. A espironolactona, único diurético
poupador de potássio, disponível no Brasil é indicada nos casos de ICC
CF III ou IV associada aos BRA, IECA e BB. Os inibidores dos
receptores da angiotensina (sacubitril/valsartana) representam nova
classe terapêutica, que atua simultaneamente no SRAA e na INRA. As
evidências iniciais, obtidas no ensaio clínico fase 3 do PARADIGM-HF
demonstram sua eficácia na IC, quanto a redução da mortalidade. A
partir dos resultados do PARADIGM-HF, recomenda-se a troca de IECA/BRA para o sacubitril/valsartana nos pacientes com ICFEr que
persistem sintomáticos, mesmo após o emprego de doses otimizadas
dos bloqueadores neuro-hormonais. Estas drogas encontram-se
disponíveis no SUS, conforme PCDT.
Na dislipidemia o uso das estatinas é consagrado e as drogas
com evidência inequívoca de benefício em desfechos primordiais tanto
em homens quanto em mulheres são: sinvastatina, pravastatina,
lovastatina, fluvastatina e atorvastaina. As melhores e mais
contundentes evidências no que se refere à prevenção de mortalidade
com o tratamento da dislipidemia são disponíveis para sinvastatina e
pravastatina. No SUS estão disponíveis no PCTD para o tratamento da
dislipidemia as seguintes drogas: estatinas como sinvastatina,
atrovastatina, flucastatina, lovastatina, pravastatina, e os fibratos:
benzafibrato, ciprofibrato, etofibrato, fenofibrato, genifibrozila e acido
nicotínico. Os fibratos como ciprofibrato, disponível no SUS, são
usados no tratamento de pacientes sem indicação de uso de estatinas
e com triglicerídeos acima de 500 mg/dL. A rosuvastatina não está
disponível no SUS e comparação indireta por metanálise em rede não
demonstrou maior eficácia desta em relação às outras estatinas na
diminuição de morte ou eventos cardiovasculares maiores.
Descrição
Palavras-chave
Entresto, Pantoprazol, Rosuvastatina cálcica, Carvedilol, Furosemida, Espironolactona, Ciprofibrato, evitar evento cardioembólico