NT 2024.0005627 Osteoporose Romosozumabe - NATJUS TJMG
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Data
2024-05-24
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Resumo
Ainda não se pode falar em cura para a OA. Atualmente, existe grande
uma variabilidade de condutas clínicas nos serviços de saúde para o
tratamento da OA, em sua grande parte sem evidência científica relevante
para explicá-las. Em sua fase inicial, caracteriza-se por dor leve e pouca
deformidade articular, o tratamento inclui medidas não medicamentosas
como controle do peso, programa educativo para conscientização do
paciente, melhoria da postura; exercícios aeróbicas de baixo impacto,
terapia física com equipamentos. O uso de analgésico leve (Paracetamol)
se necessário é indicado para alívio da dor. O tratamento farmacológico
é reservado nas fases 2 e 3, para a exacerbação do quadro, variando de
acordo com a intensidade e dos sintomas com drogas analgésicas, anti inflamatórias, opióides dentre outras. O PCDT da OA e as Diretrizes da
Sociedade Brasileira de Reumatologia recomendam o Paracetamol
como droga de primeira escolha na OA leve ou moderada e os anti inflamatórios: ibuprofeno, prednisona, prednisolona e dexametasona,
para casos inflamatórios mais intensos. As injeções intra-articulares de
corticosteroides e ácido hialurônico não produziram benefícios de longo
prazo convincentes na redução da dor ou na preservação da função
articular.
Desta forma no caso em tela, existe o medicamento romosozumabe
incorporado ao SUS como uma das alternativas de tratamento da
osteoporose, em paciente idoso, de risco muito alto como no caso, mas
com falha do tratamento com bifosfonato, fato não demonstrado neste
caso.