NT 2023.0003720 Enoxaparina - trombose veia renal - NATJUS TJMG

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Data
2023-07-25
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Resumo
O painel das novas diretrizes da ASH/2021, para pacientes ambulatoriais com câncer recebendo terapia sistêmica, não recomenda tromboprofilaxia em vez de tromboprofilaxia oral com antagonistas da vitamina K (AVKs - varfarina anticoagulante oral disponível na rede pública). Recomendação forte, certeza muito baixa na evidência de benefícios, mas alta certeza sobre os danos. Para anticoagulação de longo prazo, HBPM, edoxabana ou rivaroxabana por ≥ 6 meses é preferida devido à maior eficácia em relação aos AVKs.(1) A anticoagulação de longo prazo pode ser descontinuada quando os pacientes não estiverem mais sob alto risco de TEV recorrentes ou se os pacientes estiverem entrando nas últimas semanas de vida. A decisão de usar anticoagulação a longo prazo dependerá do tipo e estágio do câncer (por exemplo, metastático ou não), prognóstico geral, reavaliações periódicas do risco de TEV recorrente e sangramento, comorbidades, custos e preferências dos pacientes. A escolha do anticoagulante também deve ser baseada no cenário clínico específico para minimizar o risco, após consideração cuidadosa do risco de sangramento, interações medicamentosas, preferência do paciente e disponibilidade de opções de tratamento, incluindo considerações de custo.(1) O painel concordou que dados adicionais de custo-efetividade podem ser necessários em diferentes ambientes de assistência à saúde e para diferentes grupos de risco, particularmente pacientes de alto risco, para abordar o custo-efetividade dessa intervenção.(1) Os novos anticoagulantes orais estão associados à menor incidência de recorrência de tromboembolismo venoso quando comparados ao grupo das heparinas - HBPM, conforme o estudo multicêntrico randomizado SELECT-D, que incluiu pacientes com câncer ativo e tromboembolismo venoso(4). As heparinas (HBPM) são alternativas também eficazes para a anticoagulação de pacientes oncológicos, diagnosticados com trombose relacionada à neoplasia. Apesar dos avanços frente a toda complexidade do paciente oncológico, algumas lacunas e desafios ainda se fazem presentes. Considerando que apesar do uso prévio de anticoagulante oral (DOAC - rivaroxabana 20 mg/dia) a paciente evoluiu com progressão da trombose em veia renal e surgimento de trombose em veia porta, a substituição pelo uso da heparina HBPM (enoxaparina 60 mg/dia), é alternativa viável em conformidade com as diretrizes técnicas atuais, para a finalidade profilático terapêutica pretendida.
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