NT 2023.0004019 Gonartrose Denosumabe NATJUS TJMG
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Data
2023-12-06
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Resumo
Ainda não se pode falar em cura para a AO. Atualmente, existe
grande uma variabilidade de condutas clínicas nos serviços de saúde
para o tratamento da OA, em sua grande parte sem evidência científica
relevante para explicá-las. A OA em sua fase inicial, caracteriza-se por dor
leve e pouca deformidade articular, cujo tratamento inclui medidas não
medicamentosas como controle do peso, programa educativo para
conscientização do paciente, melhoria da postura; exercícios
aeróbicas de baixo impacto, terapia física com equipamentos. O uso de
medicamentos se necessário para alívio da dor deve iniciar com
analgésico leve (Paracetamol). O tratamento farmacológico é indicado
nas fases 2 e 3, para a exacerbação do quadro, variando de acordo com
a intensidade dos sintomas com as seguintes drogas analgésicas,
anti-inflamatórias, opióides dentre outras. O PCDT da OA e as
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Reumatologia recomendam o
Paracetamol como droga de primeira escolha na OA leve ou moderada e
os anti-inflamatórios: ibuprofeno, prednisona, prednisolona e
dexametasona, para casos inflamatórios mais intensos.
O denosumabe, é um anticorpo monoclonal humano
(isotipoIgG2), desenvolvido pela empresa Amgen Biotecnologia com
indicação em bula e pela Anvisa para o tratamento de: osteoporose;
perda óssea induzida por tratamento de metástases ósseas, mieloma
múltiplo e tumor de células gigantes de osso. Não tem indicação do
seu uso na OA, já que não atua na regeneração de cartilagem
insuficiente, fator determinante da OA.
A despeito das poucas informações do relatório médico, as
evidências científicas disponíveis não citam que esta droga seja um
tratamento indicado no caso de OA.