NT 2144 2021 - neoplasia de reto metástico para peritôneo, figado e pulmão - Regorafenibe - NATJUS TJMG
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Data
2021-03-31
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Resumo
trata-se de paciente de 50 anos, com neoplasia maligna de
reto, metastático para peritôneo, figado e pulmão, TXNXM1, RAS
mutado, com pesquisa de instabilidade de microssatélite em
andamento. Tratada com FOLFOX, FOLFIR, Capecitabina. Evoluiu com
progressão da doença radiologia e por marcador. Como única opção
de tratamento, até resultado da instabilidade microssatélites necessita de
Regorafenibe, por tipo indeterminado.
O CCR é um dos tumores mais comum do trato digestivo, sendo
diagnosticado tardiamente, quando já há disseminação da doença, em
85% dos pacientes. O fígado local mais comum de metástases dos pacientes. O prognóstico na doença avançada é a cirurgia do tumor
primário e linfonodo regionais. A radioterapia associada ou não à
quimioterapia é utilizada para diminuir a possibilidade de retorno
tumoral e a quimioterapia indicada na doença avançada. O uso de
quimioterápicos está condicionado à caracterização molecular do
tumor, objetivo do tratamento, toxicidade dos agentes, conhecimento
de que os anticorpos anti-EGFR também têm uma elevada atividade em
linhas mais tardias e as expectativas do paciente.
O regorafenibe, Stivarga®, é um inibidor multiquinase oral que
demonstrou bloquear a atividade de várias proteínas quinases ativas
na oncogênese, angiogênese tumoral, bem como na modulação do
microambiente tumoral. Tem aprovação pela ANVISA em bula para o
tratamento do CCRm que tenham sido previamente tratados com, ou
não sejam considerados candidatos para, as terapias disponíveis.
Estas incluem quimioterapia à base de fluoropirimidinas, terapia anti-
VEGF e terapia anti-EGFR. A DDD para o regorafenibe na OMS não foi
definida. Sua aprovação da FDA foi baseada nos resultados do estudo
CORRECT de fase III, que melhorou a SG em 1,4 meses e pouco na
SLP. Os eventos adversos ocorreram em 97% dos pacientes que
receberam regorafenibe Apesar do perfil de efeitos colaterais, o
regorafenibe, foi incorporado como uma opção de tratamento de
terceira linha para CRCm na maioria das diretrizes de prática clínica
com quimioterapia mesmo que o benefício incremental seja modesto
(poucos meses) e o custo do medicamento seja alto. No Brasil, seu uso
princípio, parece não ser custo-efetivo para o uso no SUS uma vez que
teve apresenta elevar custo e apresenta uma melhora muito modesta
na SG e poucos benefícios na SLP. O SUS disponibiliza tratamento cirúrgico, radio e quimioterápico baseado no uso de 5-fluorouracil e
leucovorin infusional, leucovorin e oxaliplatina – FOLFOX ou
irinotecano – FOLFIRI).
Descrição
Palavras-chave
neoplasia de reto metástico para peritôneo, figado e pulmão, Regorafenibe