O nexo de causalidade entre suicídio e sociedade
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Data
2022-12-16
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Resumo
Conviver em sociedade é uma necessidade humana. Seria realmente o homem um animal social? O preceito fundamental sob o ciclo da vida se presume a nascer, se desenvolver e morrer. A única certeza que existe é a morte. Nem o desenvolvimento nem o nascimento, dadas algumas circunstâncias, trazem certeza plena de existência. Porém a morte, esta é certa. E se houvesse uma interferência sobre a decisão do momento da partida? E se a própria sociedade que se faz essencial para a sobrevivência de um ser humano lhe causesse pane e loucura ao invés de colaborar para que se desenvolvesse? E se essa dita sociedade, com suas máculas e carências, levasse as pessoas a subjugarem e ferirem umas às outras, de modo que aqueles que não se sentem adaptados, inclusos ou agregados desejem cessar sua existência para não colidirem mais com aquela vivência dolorosa? Como identificar, como definir o nexo de causalidade entre a vida e a morte em uma sociedade homicida? Como identificar essa sociedade? E como mudar os conceitos de suicídio, para assumir que o erro não é daquele que “comete a si”.