NT 2024.0005968 TDAH Venvanse - NATJUS TJMG
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Data
2024-08-05
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Resumo
No Brasil a LDX foi aprovada pela ANVISA para o tratamento do
TDAH e deve ser usada como parte integrante de um programa total de
tratamento, que pode incluir outras medidas (psicológicas,
educacionais e sociais) para pacientes com este transtorno. Os eventos
adversos mais comumente relatados em crianças, adolescentes e adultos
foram a diminuição do apetite e insônia, sendo de gravidade leve a
moderada. Devido aos efeitos simpaticomiméticos podem ocorrer
pequenas elevações na pressão arterial e na frequência de pulso dos
pacientes, o que indica a necessidade de acompanhamento regular dos
pacientes. Além disso, LDX não deve ser utilizada em pacientes com
sérios problemas cardíacos. No SUS o PCDT para orientar o diagnóstico
e tratamento do TDAH não recomenda o uso de MPH e LXD, pois as
evidências que sustentam a eficácia e a segurança destes tratamentos
para TDAH são frágeis dada sua baixa/muito baixa qualidade, bem como
o elevado aporte de recursos financeiros apontados na análise de
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Nota Técnica Nº: 5968/2024 NATJUS-TJMG PM
impacto orçamentário, estando disponíveis outras drogas como
antidepressivos tricíclicos, especialmente a nortriptilina e a amitriptilina
e antipsicóticos como a risperidona.
Latuda® Lurasidona,, é um medicamento antipsicótico usado para
tratar a esquizofrenia e o transtorno bipolar. No transtorno bipolar, pode
ser usado como monoterapia ou como tratamento adjunto com um
estabilizador de humor, como lítio ou valproato.
Vale ressaltar que no caso em tela não foram mencionadas as
outras drogas utilizadas previamente pelo paciente, além da ritalina e as
contra-indicações, ineficácia ou os efeitos colaterais das mesmas.