NT 2024.0006240 TDAH Venvanse - NATJUS TJMG
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Data
2024-09-12
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Resumo
No Brasil a LDX foi aprovada pela ANVISA para o tratamento do
TDAH e deve ser usada como parte integrante de um programa total de
tratamento, que pode incluir outras medidas (psicológicas,
educacionais e sociais) para pacientes com este transtorno. Os eventos
adversos mais comumente relatados em crianças, adolescentes e adultos
foram a diminuição do apetite e insônia, sendo de gravidade leve a
moderada. Devido aos efeitos simpaticomiméticos podem ocorrer
pequenas elevações na pressão arterial e na frequência de pulso dos
pacientes, o que indica a necessidade de acompanhamento regular dos
pacientes. Além disso, LDX não deve ser utilizada em pacientes com
sérios problemas cardíacos. No SUS o PCDT para orientar o diagnóstico
e tratamento do TDAH não recomenda o uso de MPH e LXD, pois as
evidências que sustentam a eficácia e a segurança destes tratamentos
para TDAH são frágeis dada sua baixa/muito baixa qualidade, bem como
o elevado aporte de recursos financeiros apontados na análise de
impacto orçamentário, estando disponíveis outras drogas como
antidepressivos tricíclicos, especialmente a nortriptilina e a amitriptilina
e antipsicóticos como a risperidona.
Vale ressaltar que no caso em tela, não foram usadas drogas
indicadas para casos com ansiedade como ISRS disponíveis no SUS e
nem foi referido ineficácia, contra indicações ou os efeitos colaterais as
estas drogas.