NT 2022.0003187 - ABA - TEA - NATJUS TJMG

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Data
2022-11-26
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Resumo
➢ O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades. ➢ Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de acessar os serviços. ➢ As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500. ➢ A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de mudanças na definição de caso e aumento da consciência. ➢ Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e epilepsia são comuns em crianças com TEA. ➢ A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental. Fatores ambientais e perinatais são responsáveis por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos subjacentes. ➢ Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida e dessa forma o tratamento também não é bem definido ➢ Programas intensivos de comportamento podem melhorar os sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos, mas não se deve esperar que levem a funções típicas ➢ Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços intensivos individuais por dois ou mais anos e começando antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos. No caso em tela paciente com 12 anos de idade ➢ Como já descritos em notas anteriores anexadas aos documentos na literatura não existem dados que comprovem a eficiência/superioridade das terapias pleiteadas em comparação com os tratamentos convencionais ➢ Estudos demonstram a importância da convivência familiar no tratamento do TEA ➢ Parceria dos pais no terapeuta ocupacional intervenção é eficaz e vale a pena.Os terapeutas ocupacionais abraçam os princípios do cuidado centrado na família (Hanna & Rodger, 2002), onde o pai é o tomador de decisão e o especialista em saber seu filho e o terapeuta é um recurso técnico para a família. Descobrimos que 13% das intervenções de terapia ocupacional pediátrica são direcionadas aos pais,para que os pais possam entregar a intervenção em casa dentro de dias paternidade. Evidências sugerem que o parto dos pais intervenção é igualmente eficaz para o terapeuta intervenção\ ➢ No caso em tela a proposta é de em torno de 9,8 horas diários de segunda a sexta-feira o que limitaria a convivência familiar ➢ Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia e segurança do tratamento de neurodesenvolvimento para esse fim e, até lá, as evidências atuais não suportam seu uso rotineiro na prática.
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Palavras-chave
psicologia intensiva em ABA [40 horas/semana, 8 horas/dia]; (ii) fonoaudiologia em linguagem [5x/semana, 50 minutos cada sessão]; (iii) terapia ocupacional em integração sensorial [5x/semana, 50 minutos cada sessão]; (iv) fisioterapia aquática [3x/semana], transtorno do espectro do autismo (TEA)
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