NT 2022.0002911 Arteite de Takayasu Infliximabe - NATJUS TJMG
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Data
2022-06-24
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Resumo
trata-se de RPR, 48 anos, com
sintomas iniciais desde 2015 e diagnóstico de arterite de Takayasu em
janeiro de 2022, acompanhada pela reumatologia. Apresentando
internações recorrentes devido a progressão da doença. No momento atual considera-se que a terapia imunossupressora
com anticorpos anti-TNF, como infliximabe é uma opção capaz de
ajudar a controlar a vasculite, levando a melhora significativa na
função endotelial. Seu uso reduz a inflamação sistêmica e melhora a
função endotelial e, portanto, pode melhorar a saúde vascular sistêmica
e reduzir o risco cardiovascular. O infliximabe tem sido associado, em
casos específicos, a tentativa de imunossupressão mais direcionada
permitindo reduções dos corticosteróides e ciclofosfamida, além da
redução da carga de imunossupressão e de sua morbimortalidade
associada. Associado a terapia padrão não parece influenciar as taxas
de recaídas e eventos adversos. Apesar do baixo nível de evidência
geral, segundo atualização de 2018 das recomendações da EULAR na
TAK agentes não biológicos modificadores da doença devem ser
administrados em combinação com glicocorticóides em todos os pacientes como tratamento adjuvante. Um inibidor de TNF ou TCZ
pode ser usado como agentes de segunda linha em caso de doença
recidivante e duração deste tratamento a longo deve ser decidida
individualmente. A escolha do agente imunossupressor específico
deve ser baseada nas comorbidades ou contra-indicações do paciente.
Podem ser necessários procedimentos vasculares, e o resultado é
melhor quando realizado durante doença inativa. Os autores concluem
que as evidências para orientar o monitoramento e o tratamento de
pacientes com TAK são predominantemente derivadas de estudos
observacionais com baixo nível de evidência. Portanto, estudos de alta
qualidade são necessários no futuro são necessários para determinar
o regime de tratamento ideal para TAK.
O infliximabe, é um anticorpo monoclonal quimérico que se liga
com alta afinidade ao TNF-α, neutralizando assim sua atividade. No
Brasil está registrado e licenciado pela ANVISA para o tratamento de
psoríase, artrite reumatoide, artrite psoriatica, doença de Crohn, colite
ou retocolite ulcerativa. É disponibilizado pelo SUS por meio do CEAF
para o tratamento de: Doença de Crohn, Espondilite ancilosante, artrite
Reumatóide e Psoriática. Não há no SUS Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas das vasculites sistêmicas.
Descrição
Palavras-chave
INFLIXIMABE, arterite de Takayasu