NT 2023.0004362 HPB Cirugia de prostata - NATJUS TJMG

dc.contributor.authorNATJUS TJMG
dc.date.accessioned2023-09-27T19:36:38Z
dc.date.available2023-09-27T19:36:38Z
dc.date.issued2023-09-22
dc.description.abstractO caso refere-se, paciente de 78 anos, com diagnóstico de hiperplasia prostática benigna (HPB). Apresenta disúria associada a oligúria. Necessita de RTU de prostata prostatectomia, tratamento resolutivo e adequado o para o caso. A HPB, representa o aumento benígno do volume da próstata, que determina sintomas relacionados ao trato urinário inferior. Seu tratamento inclui terapia comportamental, medicamentosa e cirúrgica, conforme intensidade e sintomas apresentados. As drogas de escolha para os estágios iniciais e intermediários da HPB são bloqueadores dos receptores α1-adrenérgicos, Doxazosina, e inibidores da 5-α-redutase, finasterida, que respectivamente reduzem rapidamente os sintomas e o crescimento da prostata. Seu uso associado é recomendado nos casos de sintomas moderados a intensos, próstatas aumentadas e/ou PSA elevado e fluxo urinário máximo reduzido. A cirurgia da próstata é geralmente necessária para pacientes com sintomas urinários moderados ou intensos, que apresentam indicações absolutas de cirurgia: retenção urinária recorrente ou refratária, incontinência por transbordamento, infecções recorrentes do trato urinário, cálculos ou divertículos na bexiga, hematúria macroscópica devido a HPB, ou dilatação do trato urinário superior devido a HPB, com ou sem insuficiência renal. Também é geralmente necessária quando os pacientes obtiveram alívio insuficiente dos sintomas urinários ou do resíduo pós miccional após a instituição de tratamentos conservador ou medicamentoso. As cirurgias são indicadas casos com sintomas urinários moderados ou intensos, com indicações absolutas de cirurgia ou que não responderam à terapia medicamentosa e comportamental. O paciente pode eleger o tratamento cirúrgico como tratamento inicial, se apresentar sintomatologia significativa e os indivíduos com antecedentes de complicações relacionadas à HPB são melhor tratados cirurgicamente. As opções cirúrgicas (aberta, endoscópica ou robótica) e fonte de energia (eletrocautério vs laser, monopolar ou bipolar) são decisões técnicas baseadas no tamanho prostático, experiência do cirurgião, discussão de potenciais riscos/benefícios, complicações e comorbidades do paciente. A opção de acesso baseia-se nas características do paciente, experiência do cirurgião e discussão de potenciais riscos/benefícios e complicações. A principal cirurgia é a RTU. É um procedimento cirúrgico endoscópico associado a radiofrequência ou laser. Utiliza-se alça de ressecção monopolar como principal material para RTU de próstata. No Sistema Único de Saúde (SUS) a RTU está disponível, código 04.09.03.004-0 Ressecção endoscópica de Próstata, sendo realizado em unidades especializadas. Desta forma, a responsabilidade de prover os fluxos para a realização da cirurgia, cabe ao gestor local, não existindo solicitação de procedimento diverso, não contemplado pelo SUS, que requeira avaliação de indicação, imprescindibilidade, substituição ou não pelo NATJUS, mas necessidade melhor articulação de fluxos, competência esta, do gestor local.
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/handle/123456789/14177
dc.language.isopt
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