NT 2022.0002771 Coledolitiase CPRE terapêutica Gestão - NATJUS TJMG

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Data
2022-04-26
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Resumo
trata-se de paciente de 40 anos, colecistectomizada há 4 anos, apresentando nos últimos 5 meses, icterícia, dor intensa em hipocôndrio direito, acolia fecal e colúria e necessidade de atendimento de urgência devido ao quadro álgido intenso. RM evidenciando coledocolitíase com dilatação à montante de vias biliares intra e extra-hepáticas. Necessita de colangiografia retrógrada endoscópica com urgência para tratamento definitivo. A coledocolitíase refere-se à presença de cálculos nas vias biliares, que se não for diagnosticada e tratada de forma adequada pode levar a colangite, pancreatite aguda e, em casos graves, cirrose biliar secundária e hipertensão portal. Suas opções terapêuticas atuais são CPRE terapêutica e a ELC. O tratamento da coledocolitíase é a indicação mais frequente de CPRE terapêutica, especialmente no tratamento das doenças obstrutivas das vias biliopancreáticas, por ser minimamente invasivo em comparação as demais alternativas e representar mais conforto para o paciente e equipe cirúrgica. O exame de CPRE é disponibilizado pelo SUS, código 02.09.01.001-0 da tabela SIGTAB, para fins diagnóstico. Recentemente a CONITEC analisou sua inclusão no SUS para que a opção terapêutica seja acessível no SUS, sendo incluído em janeiro de 2021 sob o código 04.07.03.025-5 - COLANGIOPANCREATOGRAFIA RETRÓGRADA ENDOSCÓPICA TERAPÊUTICA que contempla os insumos necessários como prótese. É considerado procedimento de alto custo na tabela do SIGTAB e tem financiamento previsto pela SES e contemplado para fins terapêuticos nos mesmos valores que a ELC, no tratamento de coledocolitíase, sem colecistectomia prévia, possibilitando ao médico a escolha entre os dois procedimentos.
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Palavras-chave
Colangiografia retrógrada endoscópica, Codedocolitíase
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