NT 2022.0003063 Glyxambi + Eliquis - NATJUS TJMG

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Data
2022-11-03
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Resumo
Atualmente, apesar da ampla variedade de anticoagulantes para a profilaxia e tratamento de diversas situações trombóticas, não se dispõe, no momento, de um anticoagulante ideal, completamente seguro, com farmacocinética, farmacodinâmica previsível, posologia simplificada, reduzida interação medicamentosa, e sem necessidade de monitorização laboratorial. “A escolha da terapia anticoagulante no paciente oncológico deverá ser individualizada e dinâmica, pois, a qualquer momento, podem ocorrer mudanças na evolução clínica do paciente, tanto em termos de complicações, procedimentos, intervenções, como em mudanças no plano terapêutico, necessitando a reavaliação do paciente. A interação drogadroga, funções renal e hepática, contagem de plaquetas e demais índices hematimétricos, risco de sangramentos maiores ou de recorrência de trombose devem ser considerados”.¹² Embora no momento, não exista elemento técnico que permita afirmar maior risco de interação medicamentosa específica entre a varfarina e o Temodal®, a varfarina está entre os fármacos com maior potencial de interações medicamentosas, a maioria com significância clínica. As interações medicamentosas com a varfarina podem desencadear exacerbação ou inibição do efeito anticoagulante. A situação clínica do paciente, em tese aumenta a possibilidade de interações medicamentosas devido aos fatores individuais presentes: idade, comorbidades, presença da neoplasia, terapêutica poli farmacológica, entre outros. Balancear o risco/benefício da profilaxia de eventos tromboembólicos versus a ocorrência de eventos hemorrágicos é o grande desafio na prática clínica.
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Palavras-chave
Glyxambi® (empagliflozina / linagliptina 25/5 mg), Eliquis® (apixabana 05 mg), glioblastoma multiforme ressecado
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