NT 2022.0002740 Cabozantinibe-Sarcoma Ewing - NATJUS TJMG

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Data
2022-03-28
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Resumo
trata-se de paciente com diagnóstico de Sarcoma de Ewing estabelecido em outubro de 2016, inicialmente submetida a ressecção cirúrgica com margens negativas em novembro/2016, seguida de terapia adjuvante realizada entre janeiro/2017 a fevereiro/2018.No caso concreto, a paciente apresenta neoplasia maligna avançada em progressão, após tratamento cirúrgico e poliquimioterapia protocolar, sem possibilidade de cura. A análise técnica da proposta de tratamento paliativo adicional para o manejo de sarcoma de Ewing recorrente avançado, identificou que até o momento, não há evidência de claro benefício com o uso do medicamento requerido. Infelizmente o medicamento não é capaz de mudar o prognóstico da paciente. Os estudos existentes até o momento, não permitem afirmar que o medicamento requerido tenha eficácia superior às alternativas terapêuticas já instituídas. As opções de terapêutica do sarcoma, principalmente após progressão da doença são limitadas, e possuem resultado parcial e temporário, além de alto custo. Os estudos atuais mostram que os resultados para pacientes com sarcoma de Ewing recorrente permanecem ruins, e que abordagem padrão para seu manejo ainda não foi estabelecida. Há momentos em que é preciso enfrentar com racionalidade a finitude da vida, os limites da ciência e dos recursos terapêuticos. Há momentos em que é preciso reconhecer que não é possível tratar / combater a doença, é preciso tratar o doente, proporcionando-lhe assistência oncológica integral que lhe garanta o máximo de qualidade de vida possível, dentro da perspectiva do tratamento paliativo, numa relação custo-benefício e efetividade justificável, principalmente dentro do contexto de recursos finitos na saúde suplementar e pública - SUS.
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Palavras-chave
Sarcoma de Ewing, Levomalato de Cabozantinibe
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