NT 757 - 2018 - Medicamentos diversos para traumatismo raquimedular com importante espasticidade em membros inferiores - NATJUS TJMG

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018-11-28
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O cuidado ao TRM e de suas complicações são abordaodos pelo SUS nas Diretrizes de Atenção à pessoa com lesão medular e no PDCT da espasticidade. Assim a abordagem da bexiga neurogênica obedece princípios do manejo visando evitar a estase urinária e perdas involuntárias, por meio do esvaziamento vesical a baixa pressão por cateterismo vesical intermitente. A despeito da eficácia de nível 1A, o uso de TBA é reservado a casos sem respostas as medidas clínicas. O benefício do uso da TBA nesta situação foi observado em revisão sistemática, embora ainda haja poucos estudos randomizados acerca da eficácia deste medicamento para o tratamento da bexiga hiperativa. No manejo da espasticidade o PDCT recomenda como primeiro passo o estabelecimento de metas de tratamento, que devem ser acordadas entre paciente e a equipe de terapia. Os objetivos precisam ser significativos para o paciente e facilmente entendidos. Exemplos de objetivos de gerenciamento de espasticidade são o alívio do desconforto, melhora ao sentar, levantar e caminhar, facilidade para as atividades da vida diária, redução do impacto no cuidado, melhora da imagem do corpo e autoestima e prevenção de complicações. O objetivo do tratamento é reduzir o impacto da espasticidade e prevenir complicações secundárias. Fatores de exacerbação do tônus muscular, como infecções, úlceras de pressão, órteses mal adaptadas ou complicações clínicas, devem ser afastados ou tratados concomitantemente. A fisioterapia (03.02.06.001-4) e reabilitação física com equipe multidisciplinar (03.03.19.001-9) por meio de alongamentos; exercícios físicos postura adequada; modalidades físicas (ultrassom, crioterapia, vibração, terapia de onda de choque, estimulação magnética, estimulação elétrica transcutânea do nervo e estimulação elétrica funcional).estão disponíveis no SUS como medidas não medicamentosas. O tratamento medicamentoso da espasticidade é parte do tratamento reabilitador. Para o uso de TBA como modalidade terapêutica, o paciente deve estar inserido em um programa de reabilitação ou, no mínimo, realizando atendimento de fisioterapia ou terapia ocupacional que vise manobras de manutenção da amplitude do movimento articular, treino funcional e órteses de posicionamento. O uso da TBA em quadros de espasticidade generalizada não é recomendado. Outras drogas são usadas como a gabapentina, disponível apenas no PCDT de Dor Crônica e de Epilepsia, é reservada para o alívio do sintoma de dor gerado pelos espasmos. O diazepam e clonazepan estão disponíveis no Componente Básico da Assistência Farmacêutica, podendo ser usados como relaxante muscular. Drogas como baclofeno, tirazidina, dantroleno, canabinoides e fenol, embora tenham sido usados por várias décadas, não há diretrizes baseadas em evidências para a escolha, taxas de titulação de dose e retirada desses medicamentos, assim não estão incluídas no SUS.
Descrição
Palavras-chave
Fenazic 15mg; Retemic 5mg; Baclofeno 10mg; Omeprazol 10mg; Sirdalud 2mg; pomada Nistatina mais óxido de zinco., traumatismo raquimedular com importante espasticidade em membros inferiores
Citação
Coleções