NT 793 - 2018 - Belimumabe para Lupus Eritematoso - NATJUS TJMG

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Data
2018-10-23
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Resumo
Considerando o caso de paciente de 46 anos com doença em atividade, sem resposta as medicações disponíveis disponibilizadas pela SES, foi prescrito Belimumabe endovenoso em pulsoterapia. Por se tratar de condição ainda sem cura, os tratamentos disponíveis para o LES têm o objetivo de melhorar os sintomas e trazer qualidade de vida às pessoas com a doença. Sua abordagem se faz com terapia não medicamentosa e medicamentosa. Os medicamentos utilizados atuam reduzindo as inflamações causadas pelo LES são antimaláricos, imunossupressores e corticóides. Na presença de intolerância a medicação padrão ou ausência de resposta a mesma, o tratamento medicamentoso usual deve ser adequado na dependência da extensão e da gravidade da doença, considerando os órgãos e sistemas acometidos. Em relação ao Belimumabe, até o momento, os estudos existentes não possibilitam afirmar que ele apresente perfil de eficácia clínica considerado significativamente maior na doença severa frente ao tratamento padrão do LES; nem permitem avaliar seu perfil de segurança, uma vez que as evidências relacionadas a danos são inconclusivas e de baixa qualidade. A maioria dos estudos apontaram baixa qualidade na comparação do seu benefício e segurança, frente aos tratamentos já disponibilizados pelo SUS, além do seu alto custo. Sua indicação precisa no LES ainda não está bem definida, bem como sua eficácia na doença severa não é conhecida. O Belimumabe não está incorporado no SUS. Assim a prescrição desta medicação diante a ausência de resposta terapêutica as drogas disponíveis pelo SUS, caracterizaria terapia de exclusão, que requer observação minuciosa dos critérios de risco/benefício.
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Palavras-chave
BELIMUMABE, BENLYSTA, colagenose Lupus Eritematoso
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