NT 2328 2021 - medicamentos diversos - NATJUS TJMG

dc.contributor.authorNATJUS - TJMG
dc.date.accessioned2021-07-29T12:15:21Z
dc.date.available2021-07-29T12:15:21Z
dc.date.issued2021-07-22
dc.description.abstractpaciente de 34 anos, em acompanhamento por psiquiatra, neuro e angiologista. Apresenta síndrome neurológica, epilepsia, depressão, fratura de membro inferior com TVP femoropoplítea extensa com insuficiência venosa em membro inferior. Incialmente, usou, na internação, heparina de baixo peso molecula para TVP. Alta com recomendação de repouso, com ausência de atividade física, ortostatismo prolongado ou carga de peso por 180 dias e o uso de: xarelto, dobeven, vênula, prebictal, PACO e meias elásticas como tratamento padrão para anticoagulação plena, além de risperidona, escitalopran, litio, depakene, fluoxetina, rivotril, noctal e zider. A TVP é uma doença frequente em pacientes clínicos e cirúrgicos. Caracteriza-se pela oclusão total ou parcial de uma ou mais veias do sistema venoso profundo por trombos. A morbidade da TVP é elevada, sendo a principal complicação a embolia pulmonar, que ocorre em 5 a 15% dos pacientes não tratados e a sequela mais importante, a longo prazo, é a insuficiência venosa. Assim, seu tratamento deve ser indicado e mantido, mesmo quando a confirmação diagnóstica não é imediata. O manejo inicial consiste no repouso com elevação do membro afetado e terapia anticoagulante precoce na fase aguda. A heparina não-fracionada é a primeira escolha para o tratamento inicial de tromboses extensas, exigindo internação hospitalar. Uma alternativa é a heparina de baixo peso molecular, e que permite a alguns pacientes selecionados o tratamento a nível domiciliar. Cerca de 24 a 48 horas após o início da heparina, deve-se iniciar a anticoagulação oral com cumarínicos, sendo a varfarina sódica o agente mais utilizado. Os NACO, representam alternativa na prática clínica para prevenção de fenômenos tromboembólicos, principalmente para pacientes que apresentem contraindicações e grandes limitações ao uso da tradicional varfarina. Apixabana, Xarelto, é um inibidor direto do fator Xa, apresenta meia vida de 08 a 14 horas. A função renal e hepática devem ser avaliadas antes do início do uso e reavaliadas na dependência do grau de função / disfunção individual. Em relação a segurança, a apixabana mostrou redução no risco de acidente vascular cerebral hemorrágico. Os estudos disponíveis não revelam um “benefício líquido” maior com o uso dos NACO em detrimento ao uso da tradicional varfarina, disponível no SUS. Os estudos disponíveis demonstraram que os NACO não são inferiores ou superiores à varfarina na prevenção de acidente vascular cerebral ou tromboembolismo, que foram associados a menores riscos de sangramento grave. Importante mencionar que a maioria dos benefícios observados para os NACO foi observada em estudos/centros nos quais o TTR, definido como manutenção da RNI entre 2-3, foi abaixo de 66%, indicando que os NACO têm benefícios onde o controle da anticoagulação é inapropriado. Mais estudos são necessários para que se estabeleçam os perfis de pacientes realmente mais favoráveis ao uso dos NACO, levando-se em conta a relação de custo/efetividade, principalmente considerando o custeio público. A decisão final sobre introduzir a anticoagulação e sobre qual anticoagulante utilizar nos pacientes com indicação de anticoagulação, depende de diversos fatores individuais (relação risco benefício). No caso concreto não foi informado se paciente já fez uso de da varfarina, e nem foram apresentados os resultados dos exames de RNI. Não foram identificados elementos técnicos de contraindicação ao uso da varfarina e/ou elementos de convicção, que permitam afirmar imprescindibilidade de uso específico da apixabana em detrimento ao uso da varfarina, regularmente disponível na rede pública pelos Municípios. As demais drogas risperidona, fluoxetina, lítio, paracetamol, codeína, depakene e rivotril estão incluídos na RENAME e são disponibilizados pelo SUS, por meio dos Componente da Assistência Farmacêutica. As demais drogas tem como alternativas terapêuticas disponíveis no SUS, sendo para: estazolan, Noctal®, outros benzodiazepínicos como o midazolam, clonazepam e diazepam; memantina, zider® , a donepezila, galantina e rivastigmina; pregabalina, prebictal®, a gabapentina; escitalopran, a amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina e clomipramina. Quanto aos medicamentos vênula é apenas um sintomático e o dobeven não apresentam ação expressivas na doença.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/12188
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectxarelto, dobeven, vênula, prebictal, PACO e meias elásticas, além de risperidona, escitalopran, litio, depakene, fluoxetian, rivotril, noctal e ziderpt_BR
dc.subjectsíndrome neurológica, depressão, epilepsia, fratura de membro inferior com trombose venosa femoropoplíteapt_BR
dc.subjectinsuficiência venosa em membro inferior esquerdopt_BR
dc.titleNT 2328 2021 - medicamentos diversos - NATJUS TJMGpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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NT 2021.000 2328 - Trombose venosa Depressão Xarelto, dobeven, venula, prebictal, PACO e meias elásticas, pregabalina, zider, risperidona, litio, depakene, rivotril, noctal.pdf
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