NT 2022.0002745 Pos bariatarica Cirurgia reparadora - NATJUS TJMG
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Data
2022-04-07
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Resumo
O tratamento requerido, segundo a literatura, não tem caracter de
emergência, nem indicação clínica exclusiva para proteção à saúde.
Não é imprescindível já que, caso não ocorra, não resultará em
dano/sequela a paciente. Não é critério de cura para lesões de pele
como infecções cutâneas. Embora possa melhorar o contorno corporal,
não resultará em forma corporal perfeita e nem plena satisfação do
paciente (33% dos casos, apresentam índice de insatisfação com o
contorno corporal). Também, não é critério de tratamento de distúrbio
de comportamento. Deve ser antecedido de avaliação criteriosa, na
presença de estabilidade ponderal e condições clínicas, psicológicas e
nutricionais adequadas, além de modificações dos hábitos de vida com
correção de problemas estéticos e de recidivas.
A despeito da requisição feita, conforme a literatura e consensos,
a cirurgia reparadora só deve ser indicada 2 anos após a cirurgia
bariátrica, com a estabilização do peso em IMC < 30, o que ainda não
ocorreu, e se houver sobra de pele e excesso gorduroso que
prejudiquem a locomoção e o equilíbrio da paciente ou limitem sua
capacidade laborativa, características não apresentadas neste caso.
Descrição
Palavras-chave
mastopexia com próteses de preenchimento de peles, dermolipectomia abdominal, tratamento de diástase dos músculos retos abdominal, dermolipectomia crural (coxas), dermolipectomia braquial (braços), flancoplastia e puboplastia (púbis), excessos de peles, lipodistrofia acentuada, ptose mamária bilateral, intertrigo grave e persistente, afetação no estado de saúde psicológica intrapessoal e interpessoal