NT 2023.0004487 Endometriose Cirurgia profunda - NATJUS TJMG

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2024-02-20
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Resumo
O tratamento cirúrgico é indicado quando os sintomas são graves, incapacitantes; se não houve melhora com uso empírico de ACO ou progestágenos; em casos de endometriomas; distorção da anatomia das estruturas pélvicas, aderências, obstrução intestinal ou urinário e nas pacientes com infertilidade associada a endometriose. Engloba métodos de menor e maior complexidade. Intervenções complicadas concomitante nos ovários, bexiga, intestino, ureteres e fundo de saco de Douglas, requisitam, em alguns casos, uma equipe multidisciplinar. Na endometriose infiltrativa o tratamento é cirúrgico, com excisão das lesões ser guiada visualmente, ressecando-se parte da parede do reto e do fundo de saco posterior, se necessário, com dissecção cuidadosa das estruturas adjacentes. É importante atenção especial a essa forma de endometriose, já que representa doença mais profunda, de maior gravidade e que abordagem clínica e cirúrgica, sendo a Unidade Básica de Saúde a porta de entrada. ACO acetato de medroxiprogesterona; danazol e análogos do GnRH estão disponíveis. O tratamento cirúrgico inclui cirurgia conservadora ou definitiva de acordo com o caso, por via aberta ou laparoscópica, relacionado aos Procedimentos de Alta Complexidade do SUS, de responsabilidade tripartide entre os entes Federal, Estadual e Municipal, e execução à cargo do Estado e Município. A cirurgia inclui histerectomia com ou sem ooforectomia/ooforoplastia e ressecção de focos de endometriose que pode ser realizada por via laparoscópica. A necessidade de ampliação da cirurgia envolvendo ressecção de parte da parede do reto e do fundo de saco posterior pode ser necessária, sendo possível ser considerada como cirurgia múltipla, código SIGTAB 31.000.00-2.
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