RT 5 - 2017 NATS HC UFMG Bevacizumabe para Edema Macular Cistóide
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Data
2017-06-27
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Resumo
O edema macular cistóide (EMC) é uma desordem indolor, que afeta a retina central ou mácula. Quando essa condição está presente, múltiplas áreas parecidas com cistos de fluido aparecem na mácula causando um edema, inchaço. Esse edema leva a uma visão central borrada e diminuição da acuidade visual. A causa exata do EMC não é conhecida, mas pode acompanhar várias doenças como oclusão da veia central da retina, uveíte ou diabetes, sendo mais comum após a cirurgia de catarata. Assim, se recomenda tratar a doença primária. Há uma variedade de tratamentos descritos, como antiinflamatórios não hormonais (AINH), corticosteroide e vitrectomia (cirurgia de catarata prévia, com uveíte ou que apresentem tração vítrea).aO uso do bevacizumabe no tratamento do edema macular cistoide é eficaz e seguro? Há previsão de cobertura desse procedimento pelo rol da ANS?
P: pacientes portadores de edema macular cistoide. O bevacizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado que inibe seletivamente a proteína Vascular Endotelial Growth Factor (VEGF), impedindo que a mesma se ligue ao receptor de VEFG. A função dessa proteína é estimular a angiogênese e regular a permeabilidade vascular, participando, assim, da hemostasia fisiológica. O uso de antiangiogênico para o tratamento do edema macular cistoide (EMC) não é coberto pelo rol da ANS.
Há vários tratamentos já disponíveis, que dependem da doença associada.
Para o edema associado a uveíte e após a cirurgia de catarata não há estudos com número adequado de pacientes que permitam recomendar o tratamento com o antiangiogênico bevacizumabe.
Descrição
Palavras-chave
Edema Macular Cistóide, Bevacizumabe, Avastin®