NT 2023.0003850 TAVI - NATJUS TJMG
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Data
2023-07-28
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Resumo
A intervenção TAVI tem indicação (Classe IA) para pacientes com estenose aórtica ≥ 75 anos, ou naqueles de alto risco operatório (STSPROM/
EuroScoreII > 8%) ou inadequados para cirurgia convencional.
O grupo de pacientes de risco intermediário têm sido objeto de
discussão e estudo. Para esse grupo, ambas as modalidades de intervenção
são adequadas, e a decisão deve ser tomada de acordo com as
características clínicas, anatômicas e do procedimento, discutidas em equipe
especializada e compartilhadas com o paciente.
O grupo de pacientes de baixo risco tem indicação (Classe IB) para
cirurgia convencional em pacientes com estenose aórtica < 75 anos, de baixo
risco cirúrgico (STS-PROM/EuroScore II < 4%) ou aqueles operáveis que
sejam inadequados para TAVI transfemoral (via preferencial).
Os elementos técnicos apresentados são insuficientes para avaliação
do risco/benefício, da fragilidade e da futilidade ou não da realização do TAVI
para o caso concreto. Não é possível afirmar que a modalidade de
intervenção específica requerida constitui-se na única alternativa para o
paciente.
A indicação da intervenção deve ser sempre pautada na comparação
do risco / benefício do procedimento. Necessariamente deve haver
expectativa / possibilidade de que a intervenção melhore a qualidade de vida
e/ou sobrevida do paciente, quando comparado a outras alternativas
terapêuticas.
Sugere-se realização de perícia médica para levantamento completo
dos elementos técnicos, para avaliação clínica individual associada a
ferramentas auxiliares, como os dois principais escores: STS e EuroSCORE II
(> 8 pelo STS ou > 10 pelo EuroScore II).