NT 2024.0006021e 6022 (Repetidas) UCE Omalizumabe - NATJUS TJMG
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Data
2024-08-05
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Resumo
O OMA, anticorpo monoclonal humanizado anti-IgE, é a única opção
de terceira linha com autorização de introdução no mercado para a UCE
a partir dos 12 anos de idade, conforme bula pela ANVISA. Considerado
eficaz e seguro para promover controle sintomático de UCE moderada
a severa. É recomendado pelos consensos como terceira ou quarta
etapas de tratamento, juntamente com a CX, na ausência de resposta a
doses elevadas de AH1, sendo custo-efetivo para os sistemas de saúde
britânico, holandês, francês e turco, e de saúde suplementar brasileiro,
porém promove aumento de custos para esses sistemas. Tem poucos
efeitos colaterais e, geralmente, são leves e autolimitados (reação no sítio
de aplicação do omalizumabe, dor, astenia, prurido, urticária, angioedema,
cefaleia, febre e faringite). No Brasil, está disponível para uso no SUS por
meio do CEAF, de gestão estadual em caso de asma alérgica grave não
controlada apesar do uso de corticoide inalatório associado a um beta-
agonista de longa ação, porém ainda não foi incorporado ao SUS, para
tratamento da UCE, sendo necessários estudos de avaliação econômica
para avaliar esta incorporação. No SUS estão disponíveis os AH1 de
primeira e segunda geração. De acordo com diretrizes internacionais o
tratamento padrão é de primeira linha, é uso dos AH1 de 2
a geração, a
otimização da dose até 4 vezes a dose padrão do AH1 como de segunda
linha, etapas realizadas no caso em tela. Se os sintomas não
desaparecem após 2 à 4 semanas, apesar da adesão adequada ao
tratamento, deve-se lançar mão do uso da terceira e quarta linha de
tratamento com a CX e o OMA. A CX droga de terceira/quarta linha no
tratamento da UCE, indicada apenas na doença grave refratária a
qualquer dose de AH1 e OMA, apresentando recomendação fraca na UCE
refratária às terapêuticas convencionais. A associação de dose baixa de
CX para os pacientes que respondem parcialmente ao OMA pode ser
uma alternativa terapêutica para a remissão dos sintomas. Seu uso na
UCE é off-label, e além de não ser licenciado para urticária tem perfil
superior de efeitos adversos em relação as outras drogas, entretanto,
com relação risco/benefício muito melhor em comparação ao uso
crônico de esteróides.