Ciências jurídicas humanísticas: notas de um resgate sobre a investigação fundamental em direito

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2024-12
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a investigação fundamental em Direito, que, segundo Paulo Ferreira da Cunha, tem um nome próprio: ciências jurídicas humanísticas. Aborda um problema identificado há cinco décadas por Francisco Puy em Espanha e retomado por Sebastião Cruz e Paulo Ferreira da Cunha em Portugal: o deslocamento, redução ou exclusão das ciências jurídicas humanísticas dos planos de ensino dos cursos de Direito, que tem vindo a criar um cenário de “esterilidade epistemológica”. Quando não excluídas, essas ciências são atacadas ou são objeto de desconsideração por muitos juristas práticos e estudantes, que reproduzem irrefletida e cegamente uma postura de sobrevalorização do saber dogmático-jurídico em detrimento do conhecimento jurídico-humanístico. O objetivo é, pois, resgatar o papel das ciências jurídicas humanísticas no ensino jurídico, além de apresentar os principais argumentos em defesa de Puy, Cruz e Cunha.
Descrição
Palavras-chave
Epistemologia jurídica, Direito, Filosofia
Citação
BARRETO, Ricardo de Macedo Menna. Ciências jurídicas humanísticas: notas de um resgate sobre a investigação fundamental em direito Revista EJEF, Belo Horizonte, v. 3, n. 5, jul./dez. 2024. DOI: https://doi.org/10.70982/rejef.v1i5.72, Disponível em: https://revistaejef.tjmg.jus.br/index.php/revista-ejef/article/view/72/63. Acesso em: 17 dez. 2024.
Coleções