Direito fundamental à prova, cognição e fundamentação per relationem: para onde caminhamos?

dc.contributor.authorCunha, Maurício Ferreira
dc.date.accessioned2024-06-18T12:56:54Z
dc.date.available2024-06-18T12:56:54Z
dc.date.issued2023-01
dc.description.abstractA nova ordem que se busca, no processo jurisdicional, é aquela que se assenta, fundamentalmente, no estrito respeito à principiologia constitucional democrática. A proposta aqui apresentada consiste em demonstrar, mediante adoção do modelo constitucional de processo civil, que o direito fundamental à prova somente se revela, plenamente, quando se proporciona a efetiva participação dos sujeitos processuais, na atividade cognitiva processual, dentro de um contraditório efetivo e equilibrado, apartando, assim, o protagonismo judicial e alcançando a almejada legitimidade dos provimentos. Em síntese, a contribuição desta pesquisa reside na demonstração de que a consolidação do exercício da função jurisdicional, no contexto de um Estado Democrático de Direito, apenas se dá quando há o respeito inconteste ao direito fundamental de produção probatória, possibilitando a participação em simétrica paridade (compartilhamento), legitimando o provimento final na sua inteireza. Não há, portanto, como dissociar o direito fundamental à prova do direito fundamental à ampla defesa e do contraditório, resultado do equilíbrio técnico-jurídico das partes, pois, quando da fundamentação do provimento que se quer ver legitimado, devem ser levados em consideração todos os argumentos produzidos durante o iter procedimental. Buscando aprimorar o estudo da prova, incluindo suas características e espécies, o legislador pátrio elaborou texto processual que se apresenta permeado de bons propósitos e, também, de bons argumentos, notadamente no que se refere ao destaque conferido à questão principiológica, além da concretização do dever de consulta, manifestação do contraditório substancial, que impõe ao órgão jurisdicional não sejam proferidos provimentos com lastro em questão sobre a qual as partes não tiveram a oportunidade de manifestação.
dc.identifier.citationCUNHA, Maurício Ferreira. DIREITO FUNDAMENTAL À PROVA, COGNIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO PER RELATIONEM:: para onde caminhamos?. Revista EJEF, Belo Horizonte, Brasil, v. 1, n. 2, 2024. Disponível em: https://revistaejef.tjmg.jus.br/index.php/revista-ejef/article/view/18. Acesso em: 18 jun. 2024.
dc.identifier.issn2965-1395
dc.identifier.urihttps://bd.tjmg.jus.br/handle/123456789/15414
dc.language.isopt
dc.subjectProva (processo civil)
dc.subjectFundamentação per relationem
dc.subjectLegitimidade
dc.subjectEstado democrático de direito
dc.subjectDireitos e garantias individuais
dc.subjectFundamentação jurídica
dc.titleDireito fundamental à prova, cognição e fundamentação per relationem: para onde caminhamos?
dc.typeArticle
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