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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13786
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Título: | NT 2023.0003429 Autismo - NATJUS TJMG |
Autores: | NATJUS - TJMG |
Palavras-Chave: | transtorno do espectro do autismo (TEA) Terapias sicóloga, quarenta horas semanais pelo modelo Denver de intervenção precoce; Fonoaudiologia, duas vezes na semana com sessões de no mínimo 50 (cinquenta) minutos, no método Denver de intervenção precoce; Terapia Ocupacional, duas vezes na semana com sessões de no mínimo 50 (cinquenta) minutos, no método de Integração Sensorial e modelo Denver de intervenção precoce; Psicólogo no método de Treinamento para Pais, duas horas por semana; Sessões de Fisioterapia especializada por três horas semanais conforme relatórios médicos |
Data: | 20-Mai-2023 |
Resumo: | ✔ O transtorno do espectro do autismo (TEA) é um transtorno do
neurodesenvolvimento de base biológica, caracterizado por déficits
persistentes na comunicação e interação social e padrões repetitivos
e restritos de comportamento, interesses ou atividades. ✔ Os sintomas tornam-se aparentes quando as demandas sociais
excedem as capacidades limitadas. A gravidade é determinada
pela deficiência funcional e pode ser crítica na capacidade de
acessar os serviços.
✔ As estimativas de prevalência variam com a metodologia do estudo
e a população avaliada e variam de 1 em 40 a 1 em 500.
✔ A prevalência de TEA aumentou ao longo do tempo, especialmente
desde o final dos anos 1990, principalmente como resultado de
mudanças na definição de caso e aumento da consciência.
✔ Deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
e epilepsia são comuns em crianças com TEA.
✔ A patogênese do TEA não é completamente compreendida. O
consenso geral é que o TEA é causado por fatores genéticos que
alteram o desenvolvimento do cérebro, resultando no fenótipo neurocomportamental.
Fatores ambientais e perinatais são responsáveis
por poucos casos de TEA, mas podem modular fatores genéticos
subjacentes.
✔ Trata-se de doença que patogênese não é completamente definida
e dessa forma o tratamento também não é bem definido
✔ Programas intensivos de comportamento podem melhorar os
sintomas básicos de TEA e comportamentos mal-adaptativos,
mas não se deve esperar que levem a funções típicas
✔ Os programas intensivos de comportamento exigem alto grau de
intervenção (por exemplo, 30 a 40 horas por semana de serviços
intensivos individuais por dois ou mais anos e começando
antes dos cinco anos de idade) para obter maiores ganhos.
No caso em tela paciente com seis anos . ✔ De acordo com a literatura está indicado tratamento multidisciplinar
e programas intensivos estão indicado mas não existem
dados que comprovem a eficiência/superioridade das terapias
como ABA, PROMPT, Bobath entre outros em comparação
com os tratamentos convencionais
✔ Mais estudos são necessários para avaliar a eficácia e segurança
do tratamento de neurodesenvolvimento para esse fim e, até lá, as
evidências atuais não suportam seu uso rotineiro na prática.
✔ No SUS existe PDCT de tratamento para autismo |
URI: | https://bd.tjmg.jus.br/jspui/handle/tjmg/13786 |
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